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Europeu-2020: Selecionador checo diz que jogo com Países Baixos foi «dos melhores da vida»

O selecionador da República Checa, Jaroslav Silhavy, afirmou hoje que a vitória sobre os Países Baixos por 2-0, que garantiu o acesso aos quartos de final do Euro2020 de futebol, foi dos "melhores" em que participou.

Europeu-2020: Selecionador checo diz que jogo com Países Baixos foi «dos melhores da vida»

"Foi dos melhores jogos da minha vida. Sabíamos que eles eram os favoritos. Por isso, tivemos de dar o nosso melhor", assumiu no final da partida referente aos oitavos de final, disputada na Puskas Arena, em Budapeste.

A equipa checa selou o apuramento com golos de Tomas Holes, aos 68 minutos, e de Patrik Schick, aos 80, já em superioridade numérica, face à expulsão de Matthijs de Ligt, por vermelho direto, aos 55, mas o técnico lembrou que a seleção ‘laranja' continuava a ser "boa" com 10 jogadores.

Depois de 1996, 2004 e 2012, a República Checa voltou a atingir os quartos de final de um Europeu, fase em que vai defrontar a Dinamarca, em 03 de julho, em Baku (Azerbaijão), num embate agendado para as 20:00 locais (17:00 de Lisboa).

Jaroslav Silhavy realçou que a seleção a seu cargo, habituada às viagens, encara o próximo desafio com "entusiasmo", ‘alimentando' a expectativa de surpreender um oponente que, nos oitavos de final, goleou o País de Gales por 4-0, em jogo disputado no sábado, em Amesterdão.

O melhor jogador em campo para a UEFA, Tomas Holes, realçou, por seu turno, que o triunfo foi um "esforço coletivo", apesar de ter marcado o primeiro golo e feito a assistência para o segundo.

"Foi um esforço de equipa. Conseguir marcar um golo é um bónus. Tenho tarefas defensivas, mas às vezes aproveito o facto de o rival não me marcar", vincou o médio do Slavia de Praga após o final do jogo.

Já o lateral esquerdo Pavel Kaderabek, que cumpriu hoje o primeiro jogo no Euro2020, disse "não ter palavras" para expressar o que significa a vitória sobre os Países Baixos, tendo salientado a capacidade de trabalho e a união do grupo.

Do lado dos derrotados, o selecionador Frank de Boer assumiu a responsabilidade pela eliminação e reconheceu que a exibição esteve aquém do esperado, apesar dos Países Baixos terem, a seu ver, controlado o encontro até à expulsão.

"Não foi o nosso melhor jogo, mas não significa que não o tivéssemos dominado. Controlámos o jogo, inclusivamente na segunda parte. Num minuto, tudo mudou. Não jogámos suficientemente bem, e os jogadores não renderam ao seu nível habitual", disse, na conferência de imprensa de rescaldo do jogo.

O treinador recusou ainda comentar o futuro, tendo avisado que precisa de algum tempo para refletir sobre o desempenho holandês no Euro2020 e para se reunir com a federação de futebol do país.

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