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Tóquio-2020: «O Pichardo tem ainda muito para conquistar por Portugal», diz o pai

Jorge Pichardo, pai e treinador de Pedro Pichardo, o novo campeão olímpico português nos Jogos Tóquio-2020, no triplo salto, defendeu hoje que o seu descendente “tem ainda muito para conquistar pelo país”.

Tóquio-2020: «O Pichardo tem ainda muito para conquistar por Portugal», diz o pai

“Estou muito feliz, porém ainda falta conquistar, ganhar muita coisa por Portugal. Ouro mundial. Ouro mundial. Ouro mundial. E ouro olímpico outra vez”, especificou, em declarações à agência Lusa.

Pichardo venceu o concurso com um salto de 17,98 metros, conquistando a primeira medalha de ouro da missão lusa em Tóquio2020, depois da de prata de Patrícia Mamona na prova feminina do triplo salto e das de bronze do judoca Jorge Fonseca (-100 kg) e do canoísta Fernando Pimenta (K1 1.000).

“Estou satisfeito e feliz. Queríamos bater o recorde do Mundo, mas não conseguimos. Trabalhámos para o bater agora, contudo não deu. Será para a próxima”, vaticinou, referindo-se ao melhor registo da história, do britânico Jonathan Edwards, fixada em 18,29 metros.

Jorge Pichardo destacou o feito do seu pupilo, recordando que estes são “apenas os seus primeiros Jogos Olímpicos”: “Já tinha um belo currículo e veio aqui engrandecê-lo”.

O treinador de Pichardo revelou-se “muito feliz” por ter ajudado ao quinto título olímpico da história de Portugal, desejando que o país “aprenda a reconhecer” o êxito de quem não nasceu com a mesma cidadania.

“Não viemos para substituir ninguém. Saímos de Cuba porque não nos deixavam trabalhar. Em Setúbal estamos confortáveis, tranquilos, sem preocupações. Não temos problemas. Ninguém nos incomoda”, justificou.

Jorge Pichardo falou do “grande orgulho” pelo facto do filho, de 28 anos, e que treina desde os seis anos, ter conseguido o que ele próprio não foi capaz.

“Este título vai para a sua família, que está em Cuba, e para Portugal. Para Portugal. Para Portugal…”, dedicou.

Consumado o sonho olímpico, entende que o atleta vai passar pelo maior desafio da sua carreira, “pois o problema não é chegar, é manter”.

“Foi uma conquista tremenda, contudo agora não pode descansar. Há muito para ganhar por Portugal”, completou.

Portugal superou os resultados alcançados em Los Angeles1984 e Atenas2004, edições em que subiu três vezes ao pódio, passando a totalizar 28 medalhas em Jogos Olímpicos (cinco de ouro, nove de prata e 14 de bronze), 12 das quais no atletismo, modalidade que proporcionou também os cinco títulos olímpicos.

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