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Crónica: Benfica sofre, mas sobrevive em Eindhoven e ‘agarra-se’ aos ‘milhões’ da Champions

O Benfica sobreviveu hoje ao ‘nulo’ em Eindhoven, no encontro da segunda mão do ‘play-off’ da Liga dos Campeões de futebol, diante do PSV que produziu mais e foi superior, muito por culpa superioridade numérica durante uma hora.

Crónica: Benfica sofre, mas sobrevive em Eindhoven e ‘agarra-se’ aos ‘milhões’ da Champions

Depois do triunfo tangencial (2-1) no Estádio da Luz, em Lisboa, os ‘encarnados’ tiveram de saber sofrer muito nos Países Baixos, face à expulsão do central Lucas Veríssimo, aos 32 minutos, que condicionou ainda mais o jogo menos conseguido da equipa portuguesa, na qual se destacou, uma vez mais, o guarda-redes Vlachodimos.

Ainda assim, o Benfica continua sem perder esta época, registando seis triunfos e um empate em sete jogos oficiais, e estará no sorteio da fase de grupos da prova de clubes mais importante da UEFA, agendado para quinta-feira, a partir das 17:00, em Istambul, Turquia, juntamente com Sporting e FC Porto.

No Philips Stadion, o técnico Jorge Jesus fez duas trocas no ‘onze’, em relação ao encontro da primeira mão, com a grande surpresa a recair no marroquino Adel Taarabt, por troca com o médio Pizzi, enquanto Gilberto rendeu Diogo Gonçalves na lateral direita.

De resto, pairava a dúvida de que o experiente defesa belga Jan Vertonghen podia regressar aos titulares, após recuperar de lesão, mas Morato foi o escolhido para compor o trio central, ao lado de Veríssimo e Otamendi.

Do lado neerlandês, Roger Schmidt apostou na mesma equipa que iniciou o jogo em Lisboa, com o internacional português Bruma a constar de novo entre os suplentes.

Com notórias dificuldades em encaixar no jogo do adversário e em construir jogo a partir de trás, as ‘águias’ preferiram ficar na expectativa, entregando a iniciativa e apostando nas transições rápidas, perante um eventual erro.

Apesar de ter marcado em todos os encontros disputados esta época, o PSV, obrigado a fazer golos, ao contrário dos ‘encarnados’, só aos 23 minutos efetuou o primeiro remate enquadrado, por Philipp Max, já que, até então, pouco tinha produzido para tentar ferir a defesa coesa do Benfica.

Por sua vez, o Benfica, após uma boa iniciativa de Taarabt, teve a primeira grande ocasião, já perto dos 30 minutos, contudo, a bola nem sequer foi à baliza, uma vez que Rafa, em boa posição para marcar, permitiu o corte da defensiva neerlandesa para canto. De seguida, foi novamente Max, ‘esquecido’ na grande área, a dispor de uma soberana chance, que esbarrou na malha lateral.

Se a equipa de Jorge Jesus já apresentava dificuldades, quer na construção quer em almejar as redes adversárias, mais complicado ficou, quando Lucas Veríssimo foi imprudente ao acertar com o cotovelo na cara de Gapko, recebendo o segundo cartão amarelo e consequente ordem de expulsão, aos 32 minutos.

Os desequilíbrios começaram a surgir e sempre por Madueke. O desequilibrador inglês esteve muito perto de desfazer o ‘nulo’, primeiro ao ‘disparar’ colocado, levando a bola a rasar o poste da baliza de Vlachodimos, e, depois, quando permitiu ao guardião grego uma ‘mancha’.

Estranhamente o Benfica iniciou o segundo tempo sem qualquer alteração, que se verificou nove minutos depois, com Taarabt a ser o preterido para dar lugar ao regressado Vertonghen, formando, assim, novamente uma linha de cinco defesas.

O grande lance do encontro, que iria colocar justiça no marcador, aconteceu à passagem do minuto 61. Um erro de Morato permitiu a Madueke progredir pela direita e assistir um displicente Zahavi, que não fez melhor do que acertar em cheio no ferro.

Do 'banco', Jorge Jesus limitava-se a ver o Benfica a defender, a baixar linhas e a saber sofrer, recorrendo de novo aos suplentes, para colocar em campo outro experiente na defesa, André Almeida.

Já com o extremo Bruma em campo, o PSV tentou de tudo para bater Vlachodimos, com remates de meia distância, um por Sangaré e outro pelo brasileiro Andre Ramalho.

Tal como já tinha acontecido no Estádio da Luz, o guarda-redes das ‘águias’ voltou a apresentar-se em grande plano, salvando a equipa em vários momentos, nomeadamente na reta final, com uma dupla defesa aos remates consecutivos do suplente utilizado Yorbe Vertessen.

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