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Crónica: Estádio do Vizela ‘batizado’ com empate em jogo ‘frenético’

O Vizela e o Paços de Ferreira empataram hoje 1-1, num jogo intenso e polémico da sexta jornada da I Liga portuguesa de futebol, que assinalou o ‘batismo’ do Estádio do Futebol Clube de Vizela no escalão maior.

Crónica: Estádio do Vizela ‘batizado’ com empate em jogo ‘frenético’

A jogar pela primeira vez na sua cidade para o principal campeonato nacional, a equipa minhota aproveitou a superioridade numérica proporcionada pela expulsão de Hélder Ferreira, aos 28 minutos, para ‘inaugurar o marcador’ por Schettine, aos 44, mas a formação da ‘capital do móvel’ repôs a igualdade aos 50, por Denilson Júnior, após falha ‘clamorosa’ do guarda-redes Charles.

Depois de um final de jogo ‘agitado’, com o banco pacense a reclamar uma grande penalidade a seu favor e algumas quezílias dentro de campo, o empate prevaleceu e o Paços fixou-se na nona posição, com oito pontos, enquanto o Vizela recuperou a 12.ª posição que tinha à partida para a jornada, com seis pontos.

A primeira parte começou ‘frenética’, à imagem do ambiente vivido nas bancadas, com incessantes cânticos de apoio ao Vizela, que criou o primeiro lance de perigo logo aos seis minutos, num remate de longe de Nuno Moreira, desviado para canto pelo guarda-redes André Ferreira.

Apesar da resposta pacense de seguida, num contra-ataque em que Lucas Silva, isolado, falhou o remate à baliza, a formação de Álvaro Pacheco superiorizou-se nos primeiros 45 minutos, graças à precisão com que trocava a bola e à rapidez com que a fazia chegar ao ponta de lança, Schettine, protagonista de uma ocasião ‘flagrante’ ao minuto 13, quando rematou ao lado em zona frontal à baliza.

A equipa treinada por Jorge Simão conteve aos poucos o ímpeto vizelense, mas viu-se obrigada a ‘recuar as linhas’ a partir do minuto 28, quando, numa disputa de bola, Hélder Ferreira atingiu a perna direita de Kiki com a sola da chuteira e viu o cartão vermelho direto, após recurso ao videoárbitro pelo ‘juiz’ Cláudio Pereira.

O Paços de Ferreira ‘fechou’ bem os caminhos para a sua baliza nos minutos que se seguiram à expulsão e até levou perigo à baliza de Charles por Nuno Santos, mas, nos instantes finais da primeira parte, o Vizela marcou: Samu cruzou da esquerda, Maracás falhou o corte e Schettine, no caminho da bola, desviou-a para o fundo das redes.

Depois de ter anunciado que vai retirar a camisola número 30 em homenagem a João Pedro, antigo lateral direito que cumpriu 224 jogos oficiais de azul e branco, entre as temporadas 2008/09 e 2020/21, o Vizela entrou para a segunda parte em vantagem, mas perdeu-a em cinco minutos.

Na sequência de um erro ‘crasso’ de Charles, que, em cima da linha da grande área, cabeceou a bola para a frente, Denilson Júnior recolheu a bola, enquadrou-se com a baliza e tirou um ‘chapéu’ bem medido para restabelecer o empate.

O tento pacense foi a deixa para uma segunda parte mais atabalhoada, com os anfitriões a dominarem, mas sem o mesmo discernimento ofensivo da primeira metade.

Os comandados de Álvaro Pacheco ainda ‘cheiraram’ o golo nos 15 minutos finais, com lances aos quais faltou a conclusão, mas uma situação polémica na área vizelense ao minuto 85, com o árbitro Cláudio Pereira a entender que a bola no braço de Kiki não foi uma ação deliberada do jogador, deu nova ‘alma’ ao Paços, que também se projetou na busca da vitória, mas sem sucesso.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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