Declarações após o jogo Leça-Arouca (1-1 após prolongamento, 2-1 no desempate por grandes penalidades), da terceira eliminatória da Taça de Portugal, disputado em Leça da Palmeira.
“Sabemos que, nestes jogos da Taça, a superioridade do adversário, às vezes, não é tudo. Quando não se consegue igualar a dedicação, concentração e querer, não adianta de nada ser superior tecnicamente.
Acho que passou por aí. Quando existe ambição, concentração e foco, as coisas podem funcionar. Acho que, nesses aspetos, não conseguimos igualar o Leça e o resultado foi o que se viu. Sofrendo um golo, ir buscar o resultado acaba por ser complicado. As equipas fecham-se e defendem-se com mérito, utilizando as armas que têm ao dispor.
Depois, o tempo corre a favor do adversário que, hipoteticamente, não era o que teria mais obrigação de ganhar. Foi-se acumulando nervosismo. Por aquilo que fez, pelo que defendeu e pelas transições que conseguiu, o Leça acaba por ser um justo vencedor.
Espero que não haja nenhuma [implicação pela eliminação], até porque o Arouca tem de se focar na manutenção na I Liga. Como é óbvio, queríamos ir mais à frente na Taça de Portugal, pois é a prova ‘rainha’ e dá estatuto, mas não tínhamos ambição de vencê-la. Depois de analisar o que fizemos, vamos esquecer e focar no nosso grande objetivo”.