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Crónica: Estoril trava Benfica no final e entrega a liderança ao FC Porto

O Estoril Praia e o Benfica empataram hoje 1-1, na 10.ª jornada da I Liga de futebol, com os ‘canarinhos’ a segurarem um ponto ao minuto 90, proporcionando a ultrapassagem do FC Porto aos ‘encarnados’ na liderança.

Crónica: Estoril trava Benfica no final e entrega a liderança ao FC Porto

No Estádio António Coimbra da Mota, o mau tempo foi uma ameaça constante na partida entre o líder e a ‘equipa sensação’ do campeonato. O jogo parecia indelevelmente marcado pelo golo de Lucas Veríssimo para o Benfica, logo aos dois minutos, mas tudo mudaria no último minuto, com Rosier a alcançar o empate para o Estoril da mesma forma que tinha ficado em desvantagem: com um cabeceamento após pontapé de canto.

Pelo meio estiveram 88 minutos de futebol muito tático e com as defesas a superiorizarem-se aos respetivos ataques, sobrando em capacidade de luta o que faltava em inspiração de um lado e do outro. Com efeito, os golos obtidos de bola parada não foram o culminar de um domínio de uma ou outra equipa, mas a única solução encontrada dos dois lados para contornar as dificuldades e chegar ao golo.

Para o conjunto de Jorge Jesus, dificilmente haveria um início mais perfeito, ao conseguir o golo no primeiro remate do jogo, rompendo com as previsões de muitas dificuldades na visita ao Estoril.

E foi também o cenário ideal para assentar a equipa, que se apresentava com sete mudanças face ao empate (3-3) na Taça da Liga contra o Vitória de Guimarães, regressando ao ‘onze’ Vlachodimos, Vertonghen, Weigl, João Mário, Darwin, Rafa e Yaremchuk.

Por sua vez, o Estoril, orientado por Bruno Pinheiro, tinha somente uma troca em relação ao ‘onze’ inicial da vitória (2-0) na última ronda sobre o Portimonense, ao promover a entrada de André Clóvis para o lugar de Rui Fonte.

Contudo, o golo sofrido ainda no arranque do desafio condicionou a estratégia e os ‘canarinhos’ pareceram sempre mais ocupados a tentar anular o adversário do que a procurar causar danos junto da baliza de Vlachodimos.

Assim, o relógio correu durante a primeira parte sem grandes ocasiões de golo. Com exceção de um bom remate de Weigl (oito minutos) de fora da área e de um cabeceamento de Vertonghen (44), ambos bem travados por Daniel Figueira, o Benfica não mais se aproximou do golo. Já o Estoril, só ameaçou com um remate cruzado de Arthur (sete) sem consequências, explicando a margem mínima ao intervalo.

Para o regresso aos relvados, Jorge Jesus apostou logo em Gonçalo Ramos no lugar de Yaremchuk, mas nem assim o Benfica ganhou em acutilância.

De facto, se a maior mobilidade do jovem português oferecia – e ofereceu – maiores possibilidades de associação com Rafa, João Mário ou Darwin, também ajudou a não fixar tanto a defesa estorilista, que, em apoio ao resto da equipa, subiu no terreno em busca do empate.

Depois das entradas de Diogo Gonçalves e Everton, o treinador Bruno Pinheiro respondeu com uma tripla substituição, lançando Francisco Geraldes, Ruiz e Chiquinho, que ajudaram sobremaneira a agitar o encontro.

O Benfica até voltou a crescer nessa fase do jogo - para o qual entraram ainda Pizzi e Meité - com Lucas Veríssimo, Grimaldo, Gonçalo Ramos e Everton a ameaçarem o segundo, mas confirmando o adágio popular de ‘quem não marca, sofre’.

A reescrita do jogo foi concretizada já no minuto 90, com o médio Rosier a corresponder de cabeça ao pontapé de canto de André Franco e a assinar o 1-1 final.

Pouco depois, o árbitro João Pinheiro apitou para o fim do jogo, confirmando a escorregadela do Benfica na Amoreira e a ascensão do FC Porto ao primeiro lugar, com 26 pontos, mais um do que os ‘encarnados’, enquanto o Estoril segue no quarto posto, com 19.

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