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Francisco Neto: «Acima de tudo, registo a nossa grande atitude competitiva»

Declarações após o jogo Portugal-Israel (4-0), do Grupo H da fase de qualificação europeia para o Mundial de futebol feminino de 2023, disputado hoje no Estádio Municipal de Portimão:

Francisco Neto: «Acima de tudo, registo a nossa grande atitude competitiva»

“Acima de tudo, registo a nossa grande atitude competitiva. Não abdicámos da nossa ideia, muito fortes na reação à perda, a recuperar a bola sempre no meio-campo adversário, algo que queríamos e nos permitiu estar muitas vezes com bola, criar muitas situações.

Até entrar o primeiro golo, ficámos um bocadinho intranquilos, com dois ou três golos muito fáceis que não conseguimos concretizar. Mas quando a atitude não muda, quando o pensamento é sempre o mesmo, com a estratégia bem executada pelas jogadoras, as coisas acabaram por acontecer com naturalidade.

Foram quatro, podiam ter sido mais, mas estou muito feliz pelo resultado, pelas oportunidades que criámos, pelas que concretizámos, por não sofrermos golos. Houve apenas uma situação que permitimos nos 90 minutos, com uma grande defesa da Inês [Pereira]. É este o registo a que nos tínhamos proposto fazer neste apuramento com as equipas abaixo de nós no ‘ranking’, é o que temos conseguido fazer com quase todas, e durante muito tempo, algo que nos agrada.

[100 jogos da seleção] É um significado sempre gratificante. Os 100 jogos são das jogadoras, são elas que nos permitem permanecer nos cargos. Há uma direção que apostou há sete anos e que dá estabilidade e condições para que a gente se empenhe. O crescimento natural do futebol feminino permite ter uma equipa cada vez mais competitiva, que permite lutar por coisas.

O primeiro jogo foi na Algarve Cup, aqui em baixo, um Portugal-Áustria, que vencemos 3-2, com boas memórias. Não é o mesmo treinador que era há sete anos, este agora é muito mais calmo e mais calado, há sete anos era mais irreverente, mas faz parte do crescimento, tanto da equipa como de quem a lidera.

Alemanha? Será um jogo completamente diferente, com um padrão de problemas completamente diferente. Tem um plantel extenso que permite rotatividade, com muitas jogadoras de excelência em todas as posições. As nossas também o são, mas falo no sentido dos clubes que elas representam, que lutam em ligas importantes, na Liga dos Campeões, habituadas a fase finais, o que lhes dá outra experiência.

Dentro de campo, são 11 contra 11. O que temos vindo a fazer é tentar, dentro de campo, reduzir o ‘ranking’ que há fora dele. Vamos fazer tudo para discutir o jogo até final, é esse o grande desafio desta equipa e o que tenho passado às jogadoras.

A Alemanha vai entrar no jogo a respeitar Portugal, não vai ser uma Alemanha adormecida, vai ser uma Alemanha ligada e atenta. Quando fomos ao Euro2017, entrávamos em campo e tínhamos essa vantagem de as equipas não acreditarem tanto nas equipas do pote 4, no nosso potencial, e isso fez com que as conseguíssemos enganar.

Mas não tenho dúvidas nenhumas de que a Alemanha não vai cair nessa e vai estar completamente concentrada. Aliás, a treinadora, que bem nos conhece, já referiu que Portugal era o grande adversário neste apuramento. Sabemos que é difícil, mas vamos fazer tudo para, em setembro do próximo ano, estarmos a festejar.”

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