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Crónica: Benfica cumpriu e o Bayern ‘pagou-lhe’ o bilhete para os oitavos-de-final

O Benfica fez o que tinha de fazer para seguir para os oitavos de final da Liga dos Campeões, vencendo o Dinamo Kiev (2-0) e capitalizando o triunfo do Bayern Munique sobre o FC Barcelona.

Crónica: Benfica cumpriu e o Bayern ‘pagou-lhe’ o bilhete para os oitavos-de-final

Os ‘encarnados’ cumpriram o que lhes era pedido, graças aos golos de Yaremchuk (16 minutos) e Gilberto (22), mas para se juntarem ao Sporting na próxima fase da competição também devem ‘agradecer’ aos bávaros, líderes imparáveis do Grupo E com seis vitórias em seis jogos, que não facilitaram e bateram os catalães por 3-0, em Munique.

Com estes resultados na sexta e derradeira jornada, o Benfica qualifica-se como segundo colocado, com oito pontos, mais um do que o ‘Barça (sete), que termina em terceiro e fica fora da próxima ronda da prova ‘milionária’ pela primeira vez desde 2003, sendo relegado para os ‘play-offs’ de acesso aos ‘oitavos’ da Liga Europa. Já o Dinamo Kiev ficou na última posição, com apenas um ponto, alcançado precisamente frente às ‘águias’, na primeira jornada.

A formação benfiquista volta a marcar presença na fase a eliminar da ‘Champions’ cinco anos depois, sendo esta apenas a segunda ocasião em que o consegue sob o comando de Jorge Jesus, para quem ficou reservada uma monumental assobiadela aquando do anúncio das equipas titulares.

Entre os 11 lançados pelo técnico, sobressaíram Gilberto, Pizzi e Yaremchuk, que renderam Lázaro, Everton e Darwin em comparação com a equipa que arrancou o dérbi com o Sporting, sendo que o lateral brasileiro e o ponta de lança ucraniano revelaram-se apostas ‘milionárias’, tendo em conta que os golos marcados por ambos trazem prestígio à equipa e milhões aos ‘cofres’ do clube.

De resto, Yaremchuk, que não marcava qualquer golo desde o ‘bis’ ao Vitória de Guimarães, em setembro, teve nos pés a primeira ocasião, estavam decorridos apenas 25 segundos, mas depois de Bushchan evitar o golo do compatriota, Rafa desperdiçou a recarga de forma inacreditável, metendo a bola na bancada.

Se a perdida do extremo foi de levar as mãos à cabeça, o que dizer da oportunidade de que dispôs Tsygankov, que, sem ninguém pela frente e com a baliza à mercê, na pequena área, falhou por completo o alvo, desaproveitando o absoluto estado letárgico da defensiva benfiquista.

O Benfica, à semelhança de tantos outros jogos, continuava a revelar enormes dificuldades em ataque posicional, ou seja, sem saber como romper blocos oponentes quando estes recuam as linhas para os últimos 40 ou 50 metros e lhe entregam a iniciativa do jogo.

De tal forma assim foi que seria numa transição rápida, conduzida por Rafa, que Pizzi ficou em excelente posição para inaugurar o marcador, mas foi incapaz de ultrapassar a oposição do guardião visitante.

No entanto, são poucos os guarda-redes que têm ‘mãos’ para tudo e Bushchan acabaria mesmo por ser batido por duas vezes, no espaço de seis minutos. Primeiro, foi Yaremchuk a concluir uma combinação entre Rafa e João Mário, e a assinar o primeiro tento da carreira na ‘Champions’, antes de Gilberto se incorporar no ataque e ‘agradecer’ a ‘oferta’ de Verbic para dilatar a vantagem das ‘águias’.

A formação comandada por Jorge Jesus tinha a qualificação no ‘bolso’ e, sobretudo, dominava o encontro, ao mesmo tempo que os adeptos festejavam outros dois golos, mas marcados longe da Luz. Na Alemanha, Thomas Muller e Leroy Sané davam vantagem ao Bayern sobre o FC Barcelona e os ‘encarnados’ começavam a encaminhar-se para os oitavos de final.

Face à conjugação de resultados, apenas uma hecatombe tiraria o Benfica do sorteio de segunda-feira, ainda mais quando os bávaros aumentaram a contagem na Baviera e deram ainda mais fôlego às ‘águias’ para se agarrarem com tudo à vitória e à qualificação.

Sem nada a perder, a não ser os milhões que se arrecadam com cada triunfo na ‘Champions’, o Dinamo Kiev jogava sem pressão e até tirou partido da postura mais ‘relaxada’ dos benfiquistas para ameaçar a baliza de Vlachodimos, através de Mykolenko, Garmash e Sydorchuk, ainda que sem os efeitos pretendidos.

O Benfica da primeira parte tinha ficado nos balneários ao intervalo e era, nesta fase, uma formação pouco expedita no ataque à baliza ucraniana e demasiado remetida para a sua defensiva, restando saber se por indicação do banco ou por estar receosa do que poderia perder se arriscasse mais.

Fosse o que fosse, permitiu que o Dinamo fosse agravando ainda mais esse estado de ansiedade e obrigasse Vlachodimos a emergir para manter a baliza a ‘zeros’, parando o cabeceamento de Tymchyk e ainda um pontapé ‘traiçoeiro’ de Buyalskyy.

Verdade seja dita, o único momento de maior entusiasmo na segunda parte para os adeptos que estiveram na Luz foi aquando da entrada do jovem Paulo Bernardo, que foi tremendamente ovacionado, em total contraste com o que ia acontecendo, amiúde, com Jorge Jesus, alvo da repetida insatisfação das ‘bancadas’, até mesmo após o final da partida.

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