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Taça da Liga: Benfica e Sporting em baixa para a final de Leiria

O Benfica, ‘perdido’ algures entre o ‘4-3-3’ e o ‘4-4-2’ de Nélson Veríssimo, e o Sporting, na pior fase da ‘era’ Rúbem Amorim, disputam no sábado a final da 15.ª edição da Taça da Liga em futebol.

Taça da Liga: Benfica e Sporting em baixa para a final de Leiria

Em Leiria, os ‘leões’, detentores do troféu, surgem como favoritos, mais pelas debilidades alheias do que pelo seu momento, num duelo em que estará, certamente, no subconsciente de todos a forma com os campeões se impuseram na Luz em dezembro.

Mais do que o 3-1, selado por Sarabia, Paulinho e Matheus Nunes, foi a superioridade do Sporting, mesmo desfalcado de Coates - que volta a ser o grande ausente dos ‘leões’ no sábado - e Palhinha, num jogo que começou a ‘desenhar’ o ‘adeus’ de Jorge Jesus.

Jesus saiu mesmo e entrou Veríssimo, que abdicou dos três centrais do antecessor e vem balançando entre o 4-3-3 e o 4-4-2, mas a equipa ainda não convenceu, nem nada que se pareça, parecendo muito desligada, sem entrosamento, sem coletivo.

Para complicar ainda mais as coisas, o Benfica não tem em Leiria o patrão da defesa, o argentino Otamendi – também já não havia Lucas Veríssimo -, e suas duas principais referências ofensivas, o uruguaio Darwin Núñez e o internacional luso Rafa.

Assim, os ‘encarnados’ só parecem ter do seu lado o passado, que diz que venceu as sete finais disputadas, três das quais com Rúben Amorim no ‘onze’, incluindo aquela em que ganhou ao Sporting, com polémica, em 2008/09 (3-2 nos penáltis, após 1-1).

O Benfica é o ‘rei’ da prova, mas venceu a última vez em 2015/16 e, desde 2017/18, é o Sporting, segundo do 'ranking', que ‘manda’, com três cetros, em quatro edições, incluindo o conquistado a época passada, numa final com o Sporting de Braga (1-0, selado por Pedro Porro), já em Leiria.

O conjunto de Alvalade procura, aliás, o quarto troféu na ‘era’ Rúben Amorim, depois do campeonato e da Taça da Liga na época passada e da Supertaça já em 2021/22, enquanto o Benfica nada vence desde o arranque de 2019/20, quando, ainda liderado por Bruno Lage, arrebatou a Supertaça com um 5-0 ao Sporting.

No sábado, o Benfica chega desfalcado e depois de uma exibição muito fraca nas meias-finais, terça-feira, frente ao Boavista, que fez mais remates do que os ‘encarnados’ e foi melhor na segunda parte, antes e depois de restabelecer a igualdade (1-1).

Os ‘encarnados’ marcaram primeiro, por Everton (16 minutos), que aproveitou uma falha de Nathan, mas, depois, ‘ofereceram’ a igualdade, numa falta desnecessária de Morato sobre Musa, que deu origem a um penálti, transformado por Gustavo Sauer (53).

Até ao final, Vlachodimos salvou o Benfica do desaire, ‘empurrando’ o encontro para o desempate por grandes penalidades, que venceu por 3-2, com a grande ajuda da incompetência do Boavista (um remate por cima, um ao lado e outro defendido).

Os ‘encarnados’ salvaram-se, assim, de uma eliminação que, certamente, abalaria ainda mais o momento já periclitante da equipa da Luz - duas vitórias nos últimos seis jogos -, que venceu, mas não convenceu ninguém.

Por seu lado, o Sporting, que só jogou na quarta-feira e apresenta-se, assim, com menos tempo de descanso, também esteve muito longe de convencer na sua meia-final com o Santa Clara, que esteve mesmo a vencer, num livre direto de Lincoln (32 minutos).

Os ‘leões’ acabaram por chegar à igualdade com felicidade, em forma de um desajeitado autogolo de Mikel Villanueva (40 minutos), e só alcançaram a vantagem em mais um lance fortuito, uma mão na área de Rui Costa (63).

Depois de uma longa observação das imagens, no VAR e no campo, o árbitro resolveu expulsar o jogador dos açorianos e assinalar grande penalidade, que o espanhol Pablo Sarabia aproveitou, aos 65 minutos, para dar o triunfo aos ‘leões’.

O Sporting conseguiu, depois, sem qualquer tipo de brilho, segurar a vantagem e o passaporte para o jogo decisivo, perante 10, numa parte final em que o grande momento foi mais um incrível falhanço de Paulinho, hoje suplente utilizado.

Os ‘leões’ conseguiram, ainda assim, o essencial, depois de dois desaires nos últimos três jogos na I Liga, que colocaram a equipa a seis pontos do líder FC Porto e parecem ter trazido alguma instabilidade a uma equipa que aparentava ser uma fortaleza.

Benfica e Sporting chegam, assim, à final em baixa, sendo certo que um deles sairá ainda pior e o outro por cima, com mais um troféu na mão, a nem sempre valorizada Taça da Liga, que as ‘águias’ ganharam sete vezes e os ‘leões’ três. Rúben Amorim, que venceu pelos dois e ainda pelo Sporting de Braga, já vai em oito.

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