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Crónica: Benfica vergado na Luz por ‘super’ Gil Vicente e fica a 12 pontos do topo

O Benfica perdeu hoje por 2-1 na receção a um Gil Vicente superior, que soube explorar bem as fragilidades adversárias no encontro da 20.ª jornada, e fica a 12 pontos da liderança da I Liga de futebol.

Crónica: Benfica vergado na Luz por ‘super’ Gil Vicente e fica a 12 pontos do topo

Um golo do brasileiro Samuel Lino, quando estavam decorridos 11 minutos, e um outro tento apontado pelo georgiano Giorgi Aburjania, aos 64, ‘gelaram’ os adeptos presentes no Estádio da Luz, em Lisboa, onde se ouviram críticas aos jogadores e insultos ao presidente Rui Costa. Ainda antes do apito final, aos 88, Gonçalo Ramos encurtou distâncias.

Além da diferença pontual para o líder FC Porto, com 56 pontos, as ‘águias’, terceiras colocadas, com 44, podem ver ainda o Sporting, segundo, com 47, ficar com seis da vantagem, caso os ‘leões’ ultrapassem ainda hoje o lanterna-vermelha Belenenses SAD, no fecho da ronda.

Já a equipa orientada por Ricardo Soares cimenta o quinto lugar europeu, com 33, mais seis do que o Vitória de Guimarães (27), sexto.

Depois de perderem a final da Taça da Liga para o rival Sporting (2-1), no sábado passado, os ‘encarnados’ operaram quatro mudanças no ‘onze’ inicial, face ao que foi apresentado em Leiria.

O defesa Morato, o lateral Lázaro e o médio João Mário foram relegados para o ‘banco’ por Nelson Veríssimo, dando lugar a Otamendi, André Almeida e Paulo Bernardo, respetivamente, enquanto Gonçalo Ramos ocupou o lugar do lesionado Yaremchuk.

Do lado gilista, a grande novidade foi a estreia do guarda-redes Andrew Silva em jogos da I Liga.

No Estádio da Luz muito longe de estar cheio, o primeiro grande lance até pertenceu ao Benfica, contudo, uma alegada falta, difícil de descortinar, cometida pela central Jan Vertonghen, levou o árbitro Artur Soares Dias a invalidar o golo, que tinha resultado de um livre cobrado junto ao primeiro poste.

O lance motivou muitos protestos, o central belga foi admoestado com o cartão amarelo e ficou condicionado, mostrando, de seguida, uma notória falta de agressividade para impedir que o Gil abrisse o ativo em Lisboa, à passagem do minuto 11.

O bom entendimento entre Pedrinho e Samuel Lino resultou no sétimo golo do avançado brasileiro no campeonato, mas muito por culpa da passividade das ‘águias’, que ficaram a ver jogar.

Ainda assim, o tento consentido não abalou o Benfica, que soube dar resposta e alvejar a baliza gilista, em dois momentos. Primeiro, por Gonçalo Ramos, e depois, através de Vertonghen.

O brasileiro Everton viu o jovem ponta de lança português desmarcar-se pelo flanco esquerdo, mas a tentativa de ‘chapéu’ saiu a rasar o poste da baliza, aos 24 minutos. Pouco depois, o belga tentou redimir-se numa jogada individual, com o Andrew Silva a dizer ‘presente’ e a defender apertado para fora.

Mesmo controlando o jogo, que permitia sair a jogar a partir de trás, Nélson Veríssimo manifestava-se preocupado no banco de suplentes, perante as investidas do adversário, que aproveitava os passes errados e contra-atacava com perigo.

Perto do descanso, o Gil Vicente podia ter dilatado a vantagem, em mais uma boa jogada que deixou toda a defesa parada, mas, desta vez, Vlachodimos fez bem a ‘mancha’ a Talocha.

Previam-se alterações no segundo tempo e o Benfica apareceu rejuvenescido com as entradas do regressado Rafa, recuperado da infeção com o coronavírus, e de João Mário, por troca com Diogo Gonçalves e Meite.

As mudanças pouco ou nada trouxeram ao jogo ofensivo ‘encarnado’, com as bolas a esbarrem sempre na defensiva visitante ou nas mãos do guarda-redes, enquanto, do outro lado, Vlachodimos ia salvando a equipa como podia e tentando disfarçar as debilidades visíveis.

Contudo, e depois de fazer nova ‘mancha’ a Antoine Léautey, o guardião do Benfica já não conseguiu parar a cabeçada certeira de Aburjania, aos 64 minutos, na sequência de um pontapé de canto, cobrado por Pedrinho, que fez o ‘bis’ no capítulo das assistências.

Na ânsia de tentar, pelo menos, ‘arrancar’ um empate, o meio-campo do Benfica ficava cada vez mais destapado e o Gil agradecia para ‘passear’ e tentar fazer o ‘xeque-mate’, mas o tento de honra dos ‘encarnados’ acabou mesmo por chegar, já em cima do final.

Um cruzamento sublime da Rafa só parou na cabeça eficaz de Gonçalo Ramos, naquele que foi o terceiro golo do português na prova.

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