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Crónica: Portugal 'quase' no Mundial-2022 'empurrado' pelos 'deuses'

A seleção portuguesa de futebol voltou hoje a ser ‘empurrada’ pelos ‘deuses’, rumo ao Mundial2022, ao vencer em casa a Turquia por 3-1 e ver sair da sua frente, como por ‘milagre’, a campeã europeia Itália.

Crónica: Portugal 'quase' no Mundial-2022 'empurrado' pelos 'deuses'

Num Estádio do Dragão quase lotado e em festa, Portugal foi melhor do que os turcos, mas, por culpa própria, pelos seus erros, quase viu um 2-0 transformar-se em 2-2, valendo Burak Yilmaz a mandar um penálti para as ‘nuvens’, aos 85 minutos.

Como se não bastasse essa felicidade, a formação das ‘quinas’, que se tinha deixado cair nos ‘play-offs’ europeus ao perder em casa com a Sérvia (1-2), num jogo em que lhe bastava empatar, viu ainda a Macedónia do Norte vencer em Itália nos descontos.

A ‘loucura’ instalou-se, assim, no Dragão, onde Fernando Santos também foi feliz nas surpresas que trouxe para o ‘onze’, nomeadamente na inclusão de Otávio, que inaugurou o marcador, aos 15 minutos, e fez a assistência para o segundo, de Diogo Jota, aos 42, com Diogo Costa também em bom nível na baliza.

Depois de falhar várias ocasiões para o terceiro golo, Portugal viu os turcos reduzir, aos 65 minutos, por Burak Yilmaz, servido por Ünder, o melhor dos visitantes. O mesmo jogador falhou depois o ‘bis’, de penálti, e, a acabar, aos 90+4, Matheus Nunes concluiu com brilhantismo um grande passe de Rafael Leão.

Na terça-feira, novamente no Dragão, a formação das ‘quinas’ tem, assim, tudo para manter o pleno de fases finais que ostenta no século XXI: não é preciso vencer a ‘toda-poderosa’ Itália, basta ganhar à Macedónia do Norte. É ‘impossível’ falhar.

Desfalcado de Rúben Dias, Pepe, João Cancelo e Renato Sanches, e com Rui Patrício no banco, Portugal começou com um ‘onze’ surpresa, face às entradas inesperadas de Diogo Costa e Otávio, e mais aguardadas de Diogo Dalot, Raphaël Guerreiro e Bruno Fernandes, as outras novidades face ao 1-2 com a Sérvia.

A seleção lusa entrou com Diogo Dalot, José Fonte, Danilo e Raphaël Guerreiro, à frente de Diogo Costa, um meio-campo com João Moutinho, mais recuado, Bernardo Silva e Bruno Fernandes, e um ataque com Otávio, Diogo Jota e Cristiano Ronaldo.

O conjunto das ‘quinas’ entrou a dominar, instalando-se no meio-campo contrário, e ‘assustou’ logo no primeiro minuto, com Dalot a fugir pela direita e a centrar para um cabeceamento a ‘meias’ entre Ronaldo e um defesa turco.

O ‘capitão’ teve aos nove minutos a primeira grande ocasião para marcar, mas atirou para as ‘nuvens’ novo centro de Dalot, e, aos 12, atirou à figura, depois de, aos 11, Diogo Jota falhar escandalosamente, na pequena área, após livre de Bruno Fernandes.

A Turquia não conseguia sair a jogar, Portugal insistia e, aos 15 minutos, chegou ao golo com toda a naturalidade: depois de jogada entre Bruno Fernandes, Ronaldo e Jota, Bernardo Silva atirou ao poste direito e, na recarga, Otávio não perdoou.

Em desvantagem, esperava-se que a equipa lusa arrancasse rumo ao segundo, mas os minutos seguintes foram de perdas consecutivas de bola na saída para o ataque, que os turcos não aproveitaram, em remates de Kokçu (22 e 27 minutos) e Burak Yilmaz (25).

Os turcos ainda ameaçaram num livre, valendo aos lusos um grande corte de José Fonte (37 minutos), mas, então, Portugal já estava de novo por cima e acabou por chegar ao segundo golo, num cabeceamento perfeito de Diogo Jota, junto ao ângulo inferior direito, após centro milimétrico de Otávio.

A segunda parte começou com Portugal a dominar, senhor do jogo e da bola, e o terceiro golo esteve várias vezes perto, sempre com Diogo Jota nas jogadas (48, 51, 56 e 58 minutos), na primeira com um passe para um remate perigoso de Bernardo Silva.

O jogo parecia muito fácil, demais, só que, aos 65 minutos, mais ou menos do nada, os turcos conseguiram chegar ao golo, numa jogada de envolvência em que a bola foi parar aos pés de Ünder, que colocou Yilmaz na ‘cara de Diogo Costa e este não falhou.

A resposta de Fernando Santos foi retirar Diogo Jota, que estava a ser o mais perigoso avançado luso, e colocar João Félix, aos 71 minutos, para, aos 75, Otávio quase ‘bisar’, de cabeça, depois de um grande centro de Raphaël Guerreiro.

De seguida, aos 80 minutos, Fernando Santos trocou Bruno Fernandes por William Carvalho e os seus planos quase saíram ‘furados’, já que, aos 81, José Fonte pontapeou Unal na área, num penálti que o árbitro assinalou após ser alertado pelo VAR.

Aos 85 minutos, Yilmaz falhou, porém, a grande penalidade, para alívio do Dragão, que só descansou em definitivo nos descontos, aos 90+4, quando um passe ‘mágico’ de Rafael Leão isolou Matheus Nunes, que marcou com classe, numa jogada entre suplentes lançados aos 88, juntamente com Nuno Mendes.

Quem ficou até ao final do encontro – o estatuto assim ‘obriga’ - foi o ‘capitão’ Cristiano Ronaldo, que, na conclusão de um jogo em que quase nada lhe saiu bem, ainda falhou um ‘golo feito’ aos 90+6 minutos, ao atirar à barra uma oferta de João Félix.

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