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Chaves vestiu-se de 'azul grená' para celebrar regresso do clube da terra à I Liga

A cidade de Chaves voltou a vestir-se hoje de 'azul grená' para celebrar o regresso do Desportivo local ao topo do futebol português, com os adeptos a ‘entupirem’ as principais vias da cidade nos festejos.

Chaves vestiu-se de 'azul grená' para celebrar regresso do clube da terra à I Liga

O apito final em Moreira de Cónegos, onde os flavienses asseguraram o regresso aos ‘grandes’ do futebol português após três anos, foi de alívio e alegria para os adeptos que optaram por ver o jogo na sua terra.

O clube organizou uma ‘fan zone’, com dois ecrãs gigantes, em pleno estádio flaviense. Os cafés também encheram e a confirmação da subida resultou em festa.

Aos poucos, a rotunda do Monumento, local habitual dos festejos desportivos em Chaves, foi-se enchendo de adeptos e, por volta das 23:00, no local já se encontrava perto do milhar de pessoas, muito acima dos festejos quando há conquistas entre os três 'grandes' do futebol português.

Entre abraços e festejos, os transmontanos vão fazendo horas para a chegada da equipa desde o Minho diretamente para o estádio, que ocorrerá já na madrugada de segunda-feira.

O Desportivo de Chaves garantiu hoje a 18.ª e última vaga na I Liga portuguesa de futebol de 2022/23, mesmo perdendo com o Moreirense por 1-0, na segunda mão do ‘play-off’ de acesso ao escalão principal.

Buzinas dos carros e motas, foguetes e cânticos em honra do clube de Trás-os-Montes: foi desta forma que os adeptos, vestidos com as cores do clube, 'azul grená', começaram por festejar mais uma subida no currículo que dará a 17.ª presença no topo.

De resto, Patrícia Lima, de Chaves, estava mesmo ‘equipada’ com um vestido 'azul grená' que mandou fazer de propósito para a subida.

“Sempre acreditei na subida e sempre achei que ia ser à última tentativa. E assim foi”, contou à agência Lusa a flaviense.

Sem palavras para descrever mais um êxito do único representante do interior do país na I Liga, Patrícia Lima assegurou que vai esperar a chegada da equipa ao estádio, mesmo com a hora tardia e o trabalho cedo na segunda-feira.

Já José Manuel Pires, emigrado na Suíça, organizou a sua vida para estar na sua terra de nascimento no momento decisivo do clube.

“Fiz por estar cá. Lá fora sofro sempre com os resultados da equipa e venho cá muitas vezes assistir aos jogos”, realçou.

José Pires Lima já conta os dias para ver o clube de regresso aos palcos do principal escalão.

Da mesma forma estava Luís Santos, jovem de 27 anos que sofreu no derradeiro encontro frente ao Moreirense, mas, mais aliviado, já se encontrava nas ruas flavienses a celebrar com família e amigos.

“Foi muito duro quando descemos há três anos. Agora, regressamos e isto faz muita falta para a cidade, movimenta a região e é onde merece estar”, analisou.

Empurrados para o ‘play-off’ de acesso à I Liga na derradeira jornada da segunda divisão, os flavienses ultrapassaram o Moreirense, antepenúltimo do principal escalão, em dois jogos, para fazerem a festa da subida.

Esta é a quarta subida ao principal escalão do futebol português para o Desportivo de Chaves: a primeira ocorreu na época 1984/1985, seguindo-se uma segunda, na temporada de 1993/1994 e a penúltima, em 2015/2016.

Em 16 participações no escalão principal, os transmontanos atingiram a glória na década de 1980, quando, na temporada 1986/1987, atingiram o quinto lugar e a qualificação inédita para a antiga Taça UEFA na época seguinte. Em 1989/1990, seguiu-se novo quinto lugar, repetindo a melhor classificação entre os ‘grandes’.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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