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Crónica: Seferovic resolve em nova imagem da Suíça perante Portugal ineficaz

Um golo de Haris Seferovic revelou-se suficiente para a Suíça alcançar a primeira vitória (1-0) na Liga das Nações, mostrando uma nova imagem diante de Portugal, que 'entregou' a liderança do grupo A2.

Crónica: Seferovic resolve em nova imagem da Suíça perante Portugal ineficaz

No Estádio de Genebra, 26.300 espetadores assistiram ao único tento apontado pelo ponta de lança do Benfica com apenas 56 segundos de jogo, naquele que foi o 25.º golo do avançado pela sua seleção.

Este primeiro desaire na ‘poule’, à quarta jornada, coloca Portugal no segundo lugar, com sete pontos, atrás da Espanha, que lidera com oito, após ter vencido na receção à República Checa (2-0). Os checos ocupam a terceira posição, com quatro pontos, à frente dos helvéticos, com três.

Relativamente ao triunfo ante a República Checa (2-0), na quinta-feira, o selecionador luso, Fernando Santos, e tendo em conta as dispensas do ‘capitão’ Cristiano Ronaldo, de João Moutinho e de Raphaël Guerreiro, operou sete mudanças no ‘onze’, com destaque para a inclusão de Vítor Ferreira no meio-campo, naquela que foi a terceira internacionalização, a primeira vez como titular, e de André Silva no ataque.

De resto, e conforme anunciado em conferência de imprensa, Rui Patrício rendeu Diogo Costa e Nuno Mendes ocupou a vaga de Guerreiro, num quarteto em que João Cancelo, Pepe e Danilo cumpriram a quarta titularidade seguida nesta terceira edição da prova continental.

No meio-campo, William Carvalho foi o sacrificado para a entrada do médio do FC Porto, ao lado do repetente Rúben Neves e de Bruno Fernandes, que rendeu Bernardo Silva, enquanto a frente foi toda remodelada, com Otávio e Rafael Leão assumirem as posições de Gonçalo Guedes e Diogo Jota, respetivamente, na companhia de André Silva.

No conjunto helvético, o selecionador Murat Yakin efetuou quatro trocas face à equipa que alinhou de início na derrota com a Espanha (1-0), neste mesmo palco, com destaque para a inclusão de Haris Seferovic, que, mal tinha começado o jogo, e já Rui Patrício estava batido, correspondendo da melhor maneira a um cruzamento da direita de Widmer.

Os centrais Pepe e Danilo e o lateral João Cancelo não se entenderam com a marcação ao poderoso avançado dos 'encarnados', que saltou sozinho para, de cabeça, abrir o ativo, ao contrário do que aconteceu na goleada em Lisboa, onde o suíço vir o VAR anular-lhe o golo inaugural.

A entrada foi desastrosa, para descontentamento dos milhares de adeptos lusos presentes nas bancadas, e podia ter sido mais, quando decorria o minuto 12, não fosse o árbitro do encontro consultar o VAR para reverter a decisão de assinalar uma grande penalidade, por alegada mão na bola de Nuno Mendes.

É verdade que os lusos tinham mais bola e a iniciativa do jogo, contudo, parecia faltar sempre algum brio na definição, à exceção da cabeçada de Danilo, servido igualmente de cabeça por Rúben Neves, que obrigou Jonas Omlin a ‘puxar dos galões’ para defender apertado, evitando o empate.

Os helvéticos apresentavam-se perante o seu público de ‘cara lavada’, com mais vontade e querer de somar os primeiros pontos na ‘poule’, depois de três desaires em tantos outros jogos na prova, na qual a ambição passará por tentar a permanência na Liga A.

Contudo, sofreram um grande revés. Ainda nem meia parte estava cumprida e o selecionador Murat Yakin foi obrigado a retirar um dos seus jogadores mais criativos e desequilibradores, Xherdan Shaqiri, aparentemente devido a problemas físicos, fazendo entrar Noah Okafor.

O primeiro tempo acabou com a seleção suíça a ‘cair’ em cima da defensiva lusa, que não mostrava ter capacidade para conseguir sair a jogar e aliviava as investidas como podia.

Otávio ficou no balneário e Gonçalo Guedes, autor de um dos golos na vitória ante os checos, foi aposta de Fernando Santos no segundo tempo, para tentar ajudar a repor a igualdade, mas foi dos ‘pés’ do ‘desaparecido’ André Silva que saiu o perigo, com o ponta de lança do Leipzig a ser displicente na ‘cara’ de Omlin.

Do outro lado, a resposta voltou a ser da autoria do temível Seferovic, que, lançado em velocidade na esquerda do ataque, 'disparou' cruzado rasteiro, levando a bola a passar muito perto do poste da baliza de Patrício, aos 61 minutos.

Sem conseguir apresentar criatividade no ataque ou criar um ‘rasgo’ que pudesse fazer desmoronar a defesa helvética, Bernardo Silva e Diogo Jota tiveram de ir a jogo e tentar ‘inventar’ uma jogada, face ao desespero notado.

O extremo dos ingleses do Manchester City mostrou-se de imediato, ao ‘queimar’, através da longa distância, as mãos de Omlin, que voltaria a ser chamado a intervir quando Nuno Mendes ‘sacou’ de um cruzamento ‘teleguiado’, que Guedes não teve a astúcia exigida para dar o seguimento do golo.

As oportunidades lusas foram-se sucedendo, numa altura que o campeão de 2019 dava tudo o que tinha. À cabeçada, o recém-entrado Jota, servido por Guedes, saltou bem alto para obrigar Omlin, uma vez mais, a usar dos reflexos, antes de Cancelo ‘disparar’ do ‘meio da rua’ para a bancada.

No último lance do desafio, Jota teve mais uma chance, mas Omlin - a par de Seferovic a figura maior - tinha a baliza ‘abençoada’ e não permitiu à equipa das 'quinas' sair com pontos de Genebra.

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