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Crónica: Portugal deu luta às campeãs neerlandesas, mas acabou derrotado

Portugal voltou hoje a anular uma desvantagem de dois golos, mas acabou derrotado pelas campeãs em título dos Países Baixos por 3-2, resultado que não acaba, porém, com o ‘sonho’ de atingir os quartos de final.

Crónica: Portugal deu luta às campeãs neerlandesas, mas acabou derrotado

Como há quatro dias, na estreia no Grupo C, perante a Suíça (2-2), Portugal sofreu dois golos cedo, com Damaris Egurrola, aos sete minutos, e Stephanie van der Gragt, aos 16, a marcarem após cantos, mas, uma vez mais, reagiu em grande estilo.

Após apanhar vários sustos, num período de intranquilidade depois do 0-2, o conjunto das ‘quinas’ reduziu num penálti de Carole Costa, aos 38 minutos, que Diana Silva conquistou, para, aos 47, a central do Benfica retribuir, com um centro perfeito para o cabeceamento imparável da avançada do Sporting.

Depois de restabelecer a igualdade, Portugal não conseguiu, porém, ir para ‘cima’ das neerlandesas, como havia feito face às menos categorizadas helvéticas, e acabou derrotado por um ‘golaço’ de Danielle van de Donk, de fora da área, aos 62 minutos.

Na parte final, as comandadas de Francisco Neto ainda tentaram chegar ao terceiro, mas os Países Baixos souberam, então, controlar o encontro, não permitindo que a seleção lusa criasse ocasiões, apesar dos esforços da ‘endiabrada’ Jéssica Silva ou da suplente Kika Nazareth, sempre criteriosa no passe.

Com este desaire, o conjunto das ‘quinas’ parte para a última ronda, no domingo, obrigado a vencer a Suécia - segunda do ‘ranking’ mundial, que hoje bateu a Suíça por 2-1 – para poder chegar aos ‘quartos’, o que não conseguiu na estreia, em 2017.

A formação lusa, com o mesmo ‘onze’ do primeiro jogo, entrou em ‘grande’, com Ana Borges, em dia de 146.ª internacionalização ‘AA’, um novo recorde nacional, a marcar, aos cinco minutos, mas numa jogada precedida de fora de jogo de Jéssica Silva.

O problema foi que, do outro lado, as neerlandesas, com quatro 'baixas' importantes em relação à estreia (1-1 com a Suécia), marcaram ao primeiro ataque: aos sete minutos, e no segundo de dois cantos consecutivos, Damaris Egurrola ganhou nas alturas, em resposta a centro da esquerda de Spitse, e marcou de cabeça.

Beerensteyn, aos nove minutos, e Van de Donk, aos 13, voltaram a ‘assustar’ e, aos 16, chegou o segundo golo dos Países Baixos, quando, após mais um canto, um remate de Lieke Martens bateu em Dolores Silva e foi parar à cabeça de Stephanie van der Gragt, que, colocada em jogo por Carole Costa, 'faturou' de cabeça.

A reviver o ‘pesadelo’ do primeiro jogo, Portugal acusou este segundo golo e poderia ter sofrido rapidamente o terceiro, primeiro num cabeceamento de Egurrola, aos 23 minutos, após novo canto, e ainda num remate de Van de Donk, aos 24.

Portugal reapareceu no ataque aos 26 minutos, num remate muito torto de Diana Silva, e voltou a tentar aos 31, por Tatiana Pinto, após trabalho de Jéssica Silva, mas, aos 32, quase voltou a sofrer, valendo um corte de Carole Costa quase sobre a linha.

As neerlandesas pareciam ter tudo controlado, mas, pouco depois, Andreia Norton colocou a bola em Diana Silva, que foi carregada na área por Janssen, numa falta vislumbrada pelo VAR e confirmada, após longa visualização das imagens, pela árbitra.

Na transformação do castigo máximo, Carole Costa ‘atirou’ a guarda-redes para a direita e a bola para a esquerda e recolocou Portugal na discussão do jogo, aos 38 minutos.

A seleção lusa acabou bem a primeira parte e começou melhor a segunda, com Tatiana Pinto a quase marcar de cabeça após 22 segundos, depois de jogada de Jéssica Silva, e Diana Silva a empatar mesmo o jogo, aos 47 minutos, de cabeça, depois de um centro da direita de Carole Costa, na sequência de um canto.

O entusiasmo pelo golo quase acabou na jogada seguinte, valendo um apertado fora de jogo de Beerensteyn a ‘roubar’ o golo a Roord, aos 49 minutos, mas, aos 62, Van de Donk marcou de fora da área, com um remate colocado, após passe de Martens.

Novamente em vantagem, e sentindo que do outro lado estava uma equipa perigosa, a formação ‘laranja’ passou a controlar mais o encontro, sem correr riscos e os minutos foram passando sem Portugal conseguir criar perigo.

Francisco Neto ainda lançou Fátima Pinto, Kika Nazareth e, já na parte final, Vanessa Marques e Carolina Mendes, mas a formação das ‘quinas’ já não assustou a guarda-redes das neerlandesas, que respiraram de alívio com o final do jogo.

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