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Crónica: Inglaterra foi mais feliz no prolongamento para conquistar primeiro Europeu

A Inglaterra foi hoje mais feliz diante da Alemanha, em Wembley, no prolongamento (2-1), após uma igualdade a um golo no final do tempo regulamentar, para conquistar o seu primeiro europeu feminino de futebol, sucedendo aos Países Baixos.

Crónica: Inglaterra foi mais feliz no prolongamento para conquistar primeiro Europeu

As inglesas tornaram-se na quinta seleção a vencer o torneio, enquanto as germânicas, que iam em busca do nono e sétimo troféu nas últimas oito edições, ‘caíram', pela primeira vez, no derradeiro encontro, hoje com 87.192 espetadores nas bancadas, um recorde de assistência numa partida de Europeus femininos e masculinos.

Depois de um primeiro tempo em que o ‘nulo’ persistiu, foi um ‘chapéu’ de grande categoria, da autoria da suplente utilizada Ella Toone (62 minutos), a colocar a anfitriã Inglaterra, duas vezes finalista vencida, na frente do marcador, que voltou a ‘mexer’, mas para a Alemanha, face a um golo de Lina Magull (79).

Na reedição do jogo decisivo de 2009 na ‘catedral’ de Wembley, o jogou só ficou decidido no prolongamento, com o ‘encosto’ de Chloe Kelly (110), outra jogadora vinda do ‘banco’.

A grande final na capital inglesa ficou marcada pela ausência da ‘capitã’ germânica, Alexandra Popp, face a uma lesão no aquecimento, a poucos minutos do apito inicial.

De acordo com a federação alemã, Popp, que concluiu a prova com seis golos - os mesmos da inglesa Beth Mead -, tem um “problema muscular”, e foi substituída no ‘onze’ por Lea Schüller, com Svenja Huth a ficar com a braçadeira de ‘capitã’.

A equipa comandada por Martina Voss-Tecklenburg conseguiu contrariar uma eventual vantagem de Inglaterra, por jogar perante o seu público, ao dispor das melhores chances do primeiro tempo.

Logo à passagem do minuto 10, Sara Däbritz teve tudo para abrir o marcador, não fosse a cabeça de Lucy Bronze revelar-se decisiva para manter a baliza inviolável. Depois, aos 25, foi Marina Hegering quase a aproveitar a confusão na área inglesa, valendo às anfitriãs Leah Williamson, com um corte em cima da linha de golo.

No segundo tempo, voltou a ser a Alemanha a estar mais perto de desfazer o ‘nulo’, depois do remate de Lina Magull passar ao lado do poste da baliza adversária.

A resposta das anfitriãs não podia ter sido melhor, com o grande momento da partida a estar reservado para a hora de jogo, quando a suplente utilizada Ella Toone fez o Estádio de Wembley ‘cair’, face a uma ‘chapelada’ magistral no frente a frente com Frohms.

A assistência foi da autoria de Keira Walsh, que viu bem a desmarcação da avançada do Manchester United.

As germânicas não atiraram a ‘toalha ao chão’ e prova disso foi o ‘míssil’ cruzado de Lina Magull, já dentro da grande área, a embater em cheio num dos postes ingleses, momento antes da médio colocar justiça no marcador, aos 79.

A jogadora do Bayern Munique, à ‘boca’ da baliza’, concluiu uma jogada de grande entendimento com Tabea Waßmuth, que tinha sido lançado no recomeço do jogo.

O empate a um golo acabou por forçar o prolongamento, no qual já não se jogou tão bem à semelhança do que tinha acontecido no segundo tempo, com as inglesas a serem mais felizes, fruto da confusão na área germânica, que possibilitou a Chloe Kelly (110 minutos) encostar para o fundo das ‘redes’, após uma primeira tentativa falhada.

As inglesas ‘vingaram’ assim o desaire de há 13 anos, quando foram goleadas pelas germânicas por 6-2, na Finlândia, naquela que foi a mais desequilibrada final da história da competição.

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