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Crónica: Crença minhota anula três vantagens do Sporting

Sporting de Braga e Sporting empataram hoje 3-3, na primeira jornada da I Liga, num jogo muito emotivo em que os ‘leões’ estiveram por três vezes em vantagem, mas a crença 'arsenalista' justificou o resultado.

Crónica: Crença minhota anula três vantagens do Sporting

A equipa de Rúben Amorim não aproveitou ter estado na frente do marcador por três ocasiões, com os golos de Pedro Gonçalves (09 minutos), Nuno Santos (18) e Edwards (83), permitindo o empate ao Sporting de Braga noutras tantas ocasiões, por Banza (14), Niakaté (45+1) e Abel Ruiz (88).

O Sporting vê Benfica e FC Porto ganharem vantagem pontual logo na primeira jornada, após as goleadas sobre Arouca (4-0) e Marítimo (5-1), respetivamente.

No segundo tempo, o ritmo baixou com naturalidade, dado também ser o primeiro jogo oficial da temporada, mas o Sporting deu sinais de ‘estouro’ físico mais cedo e, com muita crença, os minhotos até podiam ter ganhado mesmo no fim.

Os bracarenses apresentaram um ‘onze’ em 4x4x2, com três reforços – o defesa direito Victor Gómez, o central Niakaté e o ponta de lança Banza.

Na equipa inicial do Sporting, no habitual 3x4x3 de Rúben Amorim, começaram duas contratações, o médio Morita e o extremo Trincão, este num regresso à casa onde foi formado.

Depois de um início algo confuso de parte a parte, aos nove minutos Porro fugiu pela direita, bem servido por Matheus Nunes, e assistiu ao segundo poste Pedro Gonçalves, que só encostou, continuando a veia goleadora da pré-temporada.

A resposta do Sporting de Braga foi rápida, com Banza, no ‘coração’ da área a não perdoar algum ‘adormecimento’ da equipa ‘leonina’, após assistência de Ricardo Horta (14).

Concluindo 20 minutos iniciais frenéticos, os ‘leões’ colocaram-se novamente na frente do marcador pouco depois, com Nuno Santos, com um espetacular remate de primeira, a dar sequência a uma ainda melhor arrancada de Matheus Nunes desde o seu meio-campo (18).

O Sporting de Braga incomodava o último reduto do Sporting com a agressividade de Banza e Vítor Oliveira, mas dificilmente conseguia ligar uma jogada com princípio, meio e fim.

Com Morita e Pedro Gonçalves a sobressaírem, os ‘leões’ podiam ter chegado ao terceiro golo por Trincão: na cara de Matheus, rematou com o ‘pior’ pé, o direito, por cima (37).

Ricardo Horta deu um ar da sua graça aos 40 minutos com um bom remate à meia-volta e, em cima do intervalo, Artur Jorte teve que mexer na equipa dada a lesão (muscular) do defesa direito Victor Gómez, entrando para o seu lugar Fabiano (44).

Mas, logo a seguir, os ‘arsenalistas’ chegaram ao empate após um livre lateral da esquerda cobrado por Sequeira e grande cabeceamento de Niakaté (45+1).

Após o intervalo, Rodrigo Gomes entrou para o lugar do apagado Iuri Medeiros.

O Sporting reentrou mais ‘mandão’, mas a primeira grande ocasião foi do Sporting de Braga, com Ricardo Horta a rematar com muita força, e com muito espaço, por cima (54).

À passagem da hora de jogo, Rúben Amorim fez uma tripla substituição, lançando St. Juste, Ugarte e Edwards (saíram Morita, Nuno Santos e Paulinho). Pouco depois, Fábio Veríssimo assinalou grande penalidade a favor do Sporting, por alegada falta de Sequeira sobre Pedro Gonçalves, mas alertado pelo VAR para visionar as imagens, reverteu a decisão.

Porro fugiu pela direita e viu a bola que cruzou ‘beijar’ o poste depois de defesa de Matheus (64).

Artur Jorge refrescou o meio-campo com Castro (saiu André Horta, 67) e Rúben Amorim apostou em Rochinha (saiu Porto, 78) numa altura em que o Sporting dava mostras de algumas dificuldades físicas no miolo.

O terceiro golo do Sporting surgiu precisamente de uma jogada cheia de virtuosismo de Rochinha, já bem dentro da área, assistência para Edwards e remate cruzado do inglês (83).

Os treinadores fizeram as últimas apostas para os últimos minutos, com Rúben Amorim a colocar Esgaio no lugar de Trincão e Artur Jorge a arriscar mais, com os avançados Álvaro Djaló e Abel Ruiz a entrarem para os lugares do central Niakaté e do avançado Banza.

E foi mais feliz o técnico bracarense - Álvaro Djaló fugiu pela esquerda e Abel Ruiz rematou de primeira (88) e sentenciou o resultado.

A equipa da casa esteve muito perto do golo da vitória aos 90+3, quando Vitinha obrigou Adán a grande defesa.

Nota no final, para a despedida de Ricardo Horta dos adeptos, em jeito de saída do clube do qual é o melhor marcador de sempre, com 93 golos.

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