O Vilafranquense conquistou hoje a sua quarta vitória seguida na II Liga, ao vencer no terreno do FC Porto, por 1-0, em jogo da quinta jornada.
Nené, veterano atacante brasileiro de 39 anos, decidiu este jogo aos 61 minutos com um remate potente de longe, colocadíssimo e sem hipótese de defesa para Gonçalo Ribeiro.
Com este resultado, a equipa de Vila Franca de Xira mantém-se no segundo posto, com 12 pontos, menos três do que o líder, Moreirense, que tem 15, enquanto o FC Porto B, quer sofreu a segunda derrota caseira, continua também na quinta posição, com sete pontos.
Os ‘dragões’ tiveram mais bola e mais iniciativa no primeiro quarto de hora, mas o Vilafranquense lidou bem com isso e foi tentando a sua sorte através de contra-ataques.
A meia hora chegou e toada manteve-se, em ritmo moderado e com risco baixo das duas equipas, mas já com o Vilafranquense mais virado para o ataque e a forçar o guarda-redes Gonçalo Ribeiro a duas saídas com os punhos para anular cruzamentos perigosos.
Samba Koné teve uma ocasião de golo aos 31 minutos, foi nessa altura também que Varela lançou um contra-ataque rápido pelo corredor esquerdo que só pecou pela má definição.
Bernardo Folha surgiu em boa posição para alvejar com êxito a baliza de Pedro Trigueira aos 42 minutos, o que não conseguiu porque Gabriel Pereira interpôs-se, bloqueou-lhe o remate e cedeu canto.
A segunda parte abriu com Nené a fazer aquilo que é muito pouco normal nele, que foi falhar um golo a escassos metros da baliza portista e em posição frontal, aos 48 minutos, depois de um cruzamento bem tirado por Edson Farias na direita.
O Vilafranquense da segunda parte foi outro, para melhor a nível ofensivo, durante mais de dez minutos deu mais trabalho à defesa portista do que nos primeiros 45, sugerindo assim que queria algo mais do que simplesmente não perder.
Quando parecia que o FC Porto B havia, entretanto, equilibrado o jogo, Nené desfez a igualdade obtendo o 1-0 com um remate poderoso de fora da área.
O FC Porto B correu atrás do golo, mas muitas vezes mais com o coração do que com a cabeça, e o Vilafranquense resistiu bem ao assédio final à sua baliza e ainda conseguiu assustar o adversário num remate de Umaro Baldé aos 82 minutos, que obrigou Gonçalo Ribeiro a uma defesa difícil para canto.