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Crónica: FC Porto irreconhecível derrapa com estrondo frente ao Club Brugge

Um FC Porto irreconhecível saiu hoje vergado na receção ao Club Brugge, por 4-0, em partida da segunda jornada do Grupo B da Liga dos Campeões, diluindo tremendamente a margem de erro pela continuidade na competição.

Crónica: FC Porto irreconhecível derrapa com estrondo frente ao Club Brugge

No Estádio do Dragão, no Porto, o espanhol Ferran Jutglà, de grande penalidade, aos 15 minutos, o ganês Kamal Sowah, aos 47, o dinamarquês Andreas Skov Olsen, aos 52, e o norueguês Antonio Nusa, aos 89, fizeram os golos de uma inesperada quanto implacável derrota dos campeões nacionais, a primeira ao nono embate caseiro com clubes belgas.

Com o quarto desaire consecutivo e o quinto encontro sem vencer na ‘Champions’, o FC Porto mantém-se sem pontos e na quarta e última posição da ‘poule’, comandada pelo tricampeão belga Club Brugge, com seis, seguido do Bayer Leverkusen e do Atlético de Madrid, ambos com três, na sequência da vitória dos alemães sobre os espanhóis (2-0).

Uma semana depois de ter sofrido um traumatismo costal no deslize em Espanha (1-2), Otávio contrariou a previsão inicial de um mês de paragem e reintegrou com surpresa o ‘onze’ dos anfitriões, acompanhando os regressos de Pepe, Zaidu e Evanilson face ao triunfo na receção ao Desportivo de Chaves (3-0), no sábado, da sexta ronda da I Liga.

Já Pepê alinhou na vaga habitualmente ocupada por Mehdi Taremi, ausente por castigo, num desafio em que o FC Porto deixou as primeiras ameaças por Galeno, logo ao quarto minuto, e João Mário, aos 13, ambos em transições conduzidas pelo corredor esquerdo.

O lateral português vacilou, porém, dois minutos mais tarde, ao derrubar na área Ferran Jutglà, que tinha aproveitado um passe de Kamal Sowah para escapar às marcações da linha defensiva ‘azul e branca’, desbloqueando o marcador através da marca de penálti.

Repetindo o ‘onze’ da ronda inaugural, o Club Brugge flagelava desde cedo a estratégia dos ‘dragões’, cuja preferência pelo passe longo resultou apenas numa perdida de Pepê perante Simon Mignolet, aos 23 minutos, e num golpe aéreo inofensivo de Uribe, aos 33.

Nem a passagem para um meio-campo em losango retirou previsibilidade aos pupilos de Sérgio Conceição, que foram acumulando perdas de bola em zonas de construção perto do intervalo, abrindo caminho para Sowah, aos 30 minutos, e Andreas Skov Olsen, aos 42, atirarem à figura de Diogo Costa, entre um ‘tiro’ ao lado de Hans Vanaken, aos 41.

O FC Porto introduziu Danny Loader e Toni Martínez no regresso dos balneários, mas a segunda etapa rapidamente virou ‘pesadelo’, desde logo aos 47 minutos, quando Jutglà, rodeado de três opositores, lançou Kamal Sowah, que se antecipou a Zaidu para o 2-0.

Cinco minutos depois, Bjorn Meijer fintou Pepê na esquerda e centrou para a emenda ao segundo poste de Skov Olsen, levando o Club Brugge a conferir contornos de escândalo ao desfecho do 50.º embate de Sérgio Conceição como treinador nas provas europeias.

Os campeões nacionais deitaram por terra qualquer esperança de reentrar na discussão, desonrando os pergaminhos exibidos em outras ocasiões na principal prova europeia de clubes, pese as tentativas de Toni Martínez, aos 63 minutos, Danny Loader, num desvio de cabeça travado por Mignolet, aos 80, e do também recém-entrado Wendell, aos 83.

Carl Hoefkens trouxe do banco o ex-benfiquista Roman Yaremchuk e Antonio Nusa, que fechou a contagem aos 89 minutos, logo após Raphael Onyedika ter alvejado o poste, e permitiu ao finalista vencido de 1977/78 igualar o maior êxito de sempre na ‘Champions’.

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