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Crónica: França teve de 'puxar os galões' para pôr Austrália em respeito

A França goleou hoje a Austrália, por 4-1, na sua estreia no Mundial do Qatar, em jogo do grupo D, mas esteve a perder e teve de ‘puxar os galões’ de campeão do mundo para superar os australianos.

Crónica: França teve de 'puxar os galões' para pôr Austrália em respeito

A seleção gaulesa entrou mal no jogo, a cometer erros no posicionamento coletivo quando a equipa perdia a bola, o que permitiu à seleção australiana mostrar-se perigosa nas transições para o ataque e chegar ao golo aos nove minutos, por Craig Goodwin, a finalizar no poste contrário um cruzamento de Mathew Leckie.

Na sequência deste lance, o lateral-esquerdo francês Lucas Hernández, do Bayern Munique, lesionou-se e foi forçado a sair, dando lugar, em boa hora para a França, ao seu colega Théo Hernández, do AC Milan, que teve um papel importante na reviravolta e na goleada.

A França sentiu muitas dificuldades, porque envolvia muitas unidades no processo ofensivo e, quando perdia a bola, deixava muitos espaços entre setores, sobretudo entre defesa e meio-campo, propiciando alguns lances de perigo para a baliza de Lloris, como aos 22 minutos, quando Duke esteve a centímetros de aumentar para 2-0, com o seu remate a rasar o poste direito.

Quando se tem jogadores da qualidade que a França tem, é sempre possível dar a volta ao jogo, mesmo que até aí nada tenha feito para marcar, e partiu os pés de Théo Hernández, aos 26 minutos, o cruzamento que valeu mais de meio golo, para Rabiot ‘fuzilar’ de cabeça o guarda-redes Ryan.

Seis minutos depois, um erro fatal da defesa australiana ‘ofereceu’ o segundo golo à França, numa pressão alta que levou à recuperação da bola em ‘zona proibida’ e ao segundo golo dos franceses, com Théo Hernández a pressionar o portador da bola, esta a sobrar para Mbappé, que tocou de calcanhar para Rabiot oferecer o golo a Giroud.

A Austrália deu uma excelente réplica, teve até uma cabeçada de Mc Gree ao poste, aos 45+1, e não merecia ter ido para o intervalo em desvantagem.

Na segunda parte, a França surgiu muito mais lúcida, passou a pressionar no meio-campo australiano, sem perder a bola e sem deixar espaços entre setores, e mesmo quando a perdia recuperava-a de imediato, porque a equipa estava muito bem posicionada e não deu a mínima chance aos australianos de sonharem sequer com o empate.

Aos 68 minutos, Dembelé ‘ofereceu’ o golo a Mbappé, de cabeça, com um cruzamento letal e, aos 71, foi a vez de o avançado do Paris Saint-Germain, com duas arrancadas no flanco esquerdo, assistir para a finalização fácil, de cabeça, de Giroud, que o coloca como o melhor marcador da seleção francesa a par de Henry, com 51 golos, além de se ter tornado no futebolista mais velho a marcar pelos ‘blues’, com 35 anos e 357 dias.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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