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Crónica: Países Baixos ‘seguram’ ponto lisonjeiro com Equador e adiam destino

Países Baixos e Equador empataram hoje 1-1, em duelo da segunda ronda do Grupo A do Mundial do Qatar, num resultado lisonjeiro para os europeus, que continuam sem libertação exibicional e estiveram à mercê da reviravolta.

Crónica: Países Baixos ‘seguram’ ponto lisonjeiro com Equador e adiam destino

No Estádio Internacional Khalifa, em Doha, os finalistas vencidos em 1974, 1978 e 2010 adiantaram-se aos seis minutos, graças ao segundo golo na prova de Cody Gakpo, mas os sul-americanos repuseram o empate aos 49, com o terceiro tento de Enner Valencia.

O avançado dos turcos do Fenerbahçe, orientado pelo português Jorge Jesus, isolou-se como melhor marcador da prova, após ter concretizado os últimos seis golos da ‘tricolor’ em fases finais, para igualar o máximo detido por três ‘artilheiros’ de edições anteriores, tais como Eusébio (1966), o italiano Paolo Rossi (1982) e o russo Oleg Salenko (1994).

Países Baixos e Equador partem para a terceira e última jornada na liderança da ‘poule’, com quatro pontos, contra três do Senegal e nenhum do anfitrião e estreante Qatar, que hoje perdeu por 3-1 com os africanos e é a primeira seleção de fora dos oitavos de final.

Os protagonistas da vitória neerlandesa sobre os senegaleses (2-0), na ronda inaugural, voltaram a evidenciar-se logo ao sexto minuto, quando Davy Klaassen captou um passe atrasado de Moisés Caicedo para servir o ‘disparo’ certeiro à entrada da área de Gakpo.

Esse revés poderia ter baralhado a estratégia dos sul-americanos, que tinham aparecido em campo com três defesas-centrais, entre os quais Jackson Porozo, antigo jogador do Boavista, mas passaram a crescer em iniciativa, procurando rasgos através dos flancos.

Numa etapa inicial parca em vertigem, o Equador só testou o ‘guardião’ Andries Noppert aos 32 minutos, com uma diagonal da esquerda para o meio do capitão Enner Valencia, que se mostrou recuperado da lesão sofrida a seguir ao ‘bis’ aplicado ante o Qatar (2-0).

A bola ainda seria introduzida na baliza dos Países Baixos a caminho do intervalo, mas o desvio de Pervis Estupiñán ao ‘tiro’ de Ángelo Preciado, após canto do ex-sportinguista Gonzalo Plata, seria anulado através do videoárbitro (VAR) por posição ilegal de Porozo.

Nem a troca de Steven Bergwijn por Memphis Depay melhorou a formação de Louis van Gaal, que se mostrava vulnerável face à disponibilidade física dos ‘tricolores’ e quebraria uma série de três fases finais seguidas (2006, 2010 e 2014) iniciadas com dupla vitória.

Aos 49 minutos, e na sequência de um desarme de Caicedo sobre Jurriën Timber, Plata descobriu Estupiñán, que rematou para defesa incompleta de Noppert, tendo uma recarga oportuna de Valencia refletido o seu estatuto de maior ‘artilheiro’ de sempre do Equador.

O conjunto do argentino Gustavo Alfaro continuou destemido e ameaçou a reviravolta 10 minutos mais tarde, num pontapé cruzado à barra de Gonzalo Plata, perante a crescente desinspiração dos Países Baixos em destapar espaços na reação ao golo da igualdade.

Steven Berghuis e Wout Weghorst também ‘saltaram’ do banco de suplentes na tentativa de mudar a face do desafio, mas a movimentação previsível da ‘laranja mecânica’ trouxe sossego à área de Hernán Galíndez, que apenas encarou dois remates em 90 minutos.

Com o olhar depositado na decisiva ronda, o empate ganhou força no subconsciente dos atletas e o Equador foi desacelerando na ambição de vencer, lamentando nova saída por lesão de Valencia, apesar de partir em posição privilegiada para o duelo com o Senegal.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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