O adepto italiano que invadiu o campo no jogo entre Portugal e Uruguai, com uma bandeira do arco-íris, de apoio à comunidade LGBTQ+, e uma t-shirt de apoio à Ucrânia e às mulheres do Irão, foi deportado do Qatar.
Mario Ferri tinha sido detido temporariamente pelas autoridades e, desde logo, ficou impedido de voltar a entrar num estádio do Mundial.
Decorria a segunda parte do jogo que terminou com o triunfo de Portugal por 2-0, no Estádio Lusail, quando Ferri entrou no relvado transportando uma bandeira do arco-íris – símbolo que tem sido vetado nos estádios -, enquanto a sua camisola tinha escrito ‘Save Ukraine’ [salvem à Ucrânia] e ‘Respect for Iranian Women’ [Respeito para as mulheres iranianas].
“A FIFA baniu as braçadeiras de capitão arco-íris e as bandeiras pelos direitos humanos das bancadas. Bloqueou toda a gente, mas não a mim, qual Robin dos Bosques”, regozijou-se depois o italiano, na sua conta de Instagram.
Ferri não é um novato nestas ações. Entre outras, no Mundial 2014, no Brasil, invadiu o campo durante a partida entre a Bélgica e os Estados Unidos da América, com duas mensagens escritas na sua t-shirt de Super-Homem: “Salvem as crianças das favelas” e “Ciro vive”, esta em homenagem ao adepto do Nápoles Ciro Esposito, que morreu baleado antes de um jogo.
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