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Crónica: Alemanha despede-se do Mundial 'arrancando' triunfo inglório à Costa Rica

A Alemanha 'arrancou' uma inconsequente vitória, por 4-2, frente à Costa Rica, em jogo da última jornada do Grupo E do Mundial do Qatar, que não evitou a eliminação dos germânicos da competição.

Crónica: Alemanha despede-se do Mundial 'arrancando' triunfo inglório à Costa Rica

Os alemães, embora passando por alguns 'sustos', cumpriram a sua missão nesta partida, adiantando-se no marcador, aos 10 minutos por Serge Gnabry, e mesmo concedendo uma reviravolta da Costa Rica, com os tentos de Yeltsin Tejeda (58) e Juan Vargas (70), vincaram os maiores argumentos com um 'bis' de Kai Havertz (73 e 85) e com o golo final de Niclas Füllkrug (89).

No entanto, no outro jogo do grupo, o Japão surpreendeu a Espanha com uma vitória (2-1), que atirou a Alemanha para o terceiro lugar da ‘poule’, com os mesmo quatro pontos dos espanhóis, mas com menos golos marcados, e menos dois pontos do que os nipónicos, que acabaram no topo do grupo.

A Alemanha acaba, assim, pela segunda vez consecutiva, afastada das fases de grupos de Campeonatos do Mundo, depois de 2018, na Rússia, também ter regressado mais cedo a casa.

A Costa Rica, que também acabou eliminada, fechou a ‘poule’ com três pontos, curiosamente arrecadados com uma vitória frente ao Japão.

Nesta partida, que entrou na história do futebol por ser a primeira de um Mundial a ser arbitrada por uma mulher, a francesa Stéphanie Frappart, os germânicos sabiam que apenas a vitória lhes interessava para sonhar com a passagem aos oitavos de final, acabando por demonstrar garra inicial para esse objetivo.

Logo aos nove minutos, Müller, num cabeceamento ao lado, quando estava em excelente posição, frisou o sentido único da partida, num lance que viria a inspirar a equipa, para inaugurar o marcador, pouco depois.

Na jogada seguinte, uma condução, pelo corredor esquerdo, de Raum, abriu espaço para Gnabry, avançado do Bayern Munique, surgir com parca oposição na área contrária, e cabecear para o 1-0, aos 10 minutos, numa movimentação tão simples como eficaz.

Quase ao mesmo tempo, no outro jogo do grupo, a Espanha inaugurava o marcador frente ao Japão, e colocava os alemães em lugar de apuramento, mas sem que tal beliscasse a ambição dos comandados de Hans Flick em ampliar o marcador.

Goretzka, num cabeceamento para grande defesa de Keylor Navas, e novamente Gnabry, num remate que saiu um pouco lado, estiveram perto do segundo golo, perante uma Costa Rica que praticamente não saiu da sua área.

Ainda assim, no único lance em que os americanos conseguiram 'soltar amarras', estiveram muito perto de resgatar o empate, num contra-ataque em que Fuller aproveitou más abordagens de dois defesas germânicos, e rematou para grande de defesa de Manuel Neuer.

O guarda-redes alemão, que hoje se tornou o jogador da sua posição com mais presenças em Campeonatos do Mundo (completou o 19.º jogo na baliza germânica) segurou a vantagem da equipa ao intervalo, mas não evitou que o adversário regressasse para o reatamento com mais confiança.

Logo aos 58 minutos, Yeltsin Tejeda recuperou o empate, numa recarga a um primeira remate de Watson, após cruzamento de Fueller, que Neuer ainda susteve num primeiro momento.

A situação dos europeus degradava-se, porque no outro jogo o Japão colocava-se em vantagem sobre a Espanha, e para piorar o cenário dos alemães, que entretanto tinham desperdiçado duas boas chances, em remates de Musiala ao poste, a Costa Rica acabou por operar a reviravolta no marcador.

Juan Vargas, aos 70 minutos, foi mais lesto numa jogada algo confusa na área contrária, para empurrar para o 2-1, e colocar a sua equipa em posição de apuramento para a fase seguinte do Mundial.

No entanto, o sonho costa-riquenho acabou por não durar mais do que três minutos, porque na Alemanha, vindo do banco, Kai Havertz, que alinha nos ingleses do Chelsea, assumiu-se como a figura do encontro, assinando um ‘bis’, com os golos aos 73 e 85 minutos, perante o evidente desgaste dos centro-americanos.

O retomar da vantagem, ainda assim, não dava para os intentos dos comandados de Hans Flick, que precisavam de um golo da Espanha, algo que não veio acontecer, apesar de Niclas Füllkrug, também vindo do banco, ainda ter dado volume ao resultado, assinando o inglório 4-2 final para a Alemanha.

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