Declarações de Paulo Alves, treinador do Moreirense, após a derrota frente ao Arouca (1-2), em jogo dos quartos de final da Taça da Liga.
“Cada jogo tem a sua história, tem os seus pormenores, as suas circunstâncias. Não foi dos melhores jogos que fizemos, mas foi um jogo dividido e os jogadores trabalharam muito. Faltou-nos alguma acutilância em termos ofensivos.
Na segunda parte, até parecia um jogo relativamente controlado, sem grandes oportunidades nossas e sem grandes oportunidades do Arouca. O primeiro golo do Arouca acaba por nos intranquilizar. Temos de estar mais vivos naquela zona, em que qualquer desvio pode ser fatal. Foi esse o caso. No segundo golo, houve uma série de ressaltos que isolou o jogador do Arouca. O jogo foi decidido nos detalhes. Depois, houve muito ‘coração’, mas não houve cabeça.
Ficámos pelo caminho. Os jogadores queriam continuar na prova, mas focamo-nos agora no primeiro objetivo, a II Liga.
Com o percurso que estávamos a fazer, tínhamos a perspetiva de continuar no caminho das vitórias, mas temos de colocar os pés no chão, de ser realistas e objetivos. Defrontámos um adversário tranquilo no seu campeonato, com jogadores bons, que aproveitou os detalhes. Nada a apontar à minha equipa. Os jogadores lutaram e correram.
Este jogo não belisca o nosso trabalho. Vamos receber o Estrela da Amadora no último dia do ano [de 2022]. Já os vencemos para a Taça da Liga, mas isso não significa rigorosamente nada. Temos de procurar o sucesso e as vitórias com determinação, realismo e objetividade. (…) Com mais ou menos inspiração, a equipa vai lutar para ganhar sempre.”