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Crónica: Morita, o 'rato de área' japonês que comeu o 'queijo suíço' de Braga

O Sporting venceu na quarta-feira o Braga por 5-0, num jogo da 18.ª jornada da I Liga em que a figura foi Morita, o ‘rato de área’ japonês que ‘comeu’ um ‘queijo suíço’ chamado defesa ‘arsenalista’.

Crónica: Morita, o 'rato de área' japonês que comeu o 'queijo suíço' de Braga

Os ‘leões’ entraram melhor, marcaram cedo, logo aos nove minutos, por Morita, dominaram os primeiros 25, para depois baixarem o ritmo e o jogo se equilibrar, mas no início da segunda parte só tiveram que aproveitar os muitos buracos que se foram abrindo na retaguarda dos forasteiros.

Como se não bastassem as falhas defensivas, o central Sikou Niakaté cometeu ‘suicídio’, ao fazer-se expulsar a seguir ao segundo golo do Sporting, aos 49 minutos, por protestar com o arbitro por uma falta normal cometida sobre ele por Marcus Edwards, que o juiz de linha assinalou devidamente, vendo o segundo cartão amarelo e consequente vermelho.

No meio da derrocada bracarense, emergiu um jogador, o médio japonês Hidemasa Morita, autor dos dois primeiros golos, e que desperdiçou outros tantos, um autêntico ‘rato de área’ pela forma como se infiltrou no meio da defesa minhota, com raro sentido de oportunidade e sagacidade, para surgir em posições de finalização.

O Sporting entrou a impor um ritmo forte, marcou logo aos nove minutos, na sequência de um canto e de um cabeceamento de Jeremiah St. Juste que Morita aproveitou para abrir o marcador, e dominou os primeiros 25 minutos perante um Braga a defender-se e incapaz de sair em transição para o ataque.

A partir dessa fase do jogo, a equipa de Alvalade quebrou de ritmo, o jogo perdeu velocidade e o Braga conseguiu equilibrar as operações, mas sem ter capacidade para ‘ferir’ a defesa do Sporting, que foi sempre muito compacta, com a ajuda dos médios, a neutralizar as tentativas do Braga chegar à sua área.

No início da segunda parte, o Sporting faz o segundo golo logo aos 46 minutos, num lance determinante iniciado numa recuperação de bola de Ugarte e que só foi possível por um erro magistral do guarda-redes Matheus, que se atrapalhou com o seu colega Al Musrati, sobrando a bola para Chermiti, que ofereceu, com um toque de calcanhar, o golo a Morita, sempre ele, no meio dos buracos do ‘queijo suíço’.

Se a situação já era francamente adversa para o Braga, por culpa próprio, eis que o central francês Niakité, que já tinha visto um amarelo na primeira parte, fez-se expulsar ao protestar com gestos exagerados uma falta cometida sobre si próprio que o árbitro assinalou, condenando a sua equipa.

A partir daí foi o descalabro total, com a equipa minhota incapaz de respirar fundo e ter cabeça fria para minimizar os danos, acabando por se expor em demasia, dando espaços que o Sporting soube aproveitar para avolumar o resultado e repetir a goleada de 5-0 que já tinha aplicado ao mesmo Braga para a Taça da Liga, no mesmo estádio de Alvalade.

Edwards assinou o terceiro, um grande golo, numa diagonal para a área concluída com um magnífico pontapé, aos 61 minutos, Matheus Reis, que entrara a render Coates, fez o quarto, outro grande golo com um remate com o pé esquerdo de fora da área, aos 86, e Pedro Gonçalves o quinto, na cobrança de um penálti, aos 90+3.

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