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Crónica: Matheus põe Braga nas 'meias' diante de Benfica reduzido a nove

O Sporting de Braga venceu hoje o Benfica por 5-4, no desempate por grandes penalidades, e segue para as meias-finais da Taça de Portugal, num jogo em que atuou com mais um elemento durante 100 minutos.

Crónica: Matheus põe Braga nas 'meias' diante de Benfica reduzido a nove

Até na marcação de penáltis o jogo foi equilibrado e aí foi o guarda-redes dos minhotos Matheus a sobressair, ao parar o remate de Aursnes e a colocar o Sporting de Braga nas 'meias'.

No final do tempo regulamentar e do prolongamento, prevaleceu uma igualdade a um golo: Gonçalo Guedes marcou primeiro para o Benfica (15 minutos), mas Al Musrati empatou (36), numa altura em que os ‘encarnados’ jogavam já com menos uma unidade, pela expulsão de Bah (31).

O Benfica jogou quase 100 minutos (incluídos já os períodos de descontos) em inferioridade numérica, sendo que acabou com nove jogadores porque Morato também foi expulso, no final do prolongamento, aos 120 minutos.

Cerca de um mês e meio depois da vitória por 3-0, na 14.ª jornada da I Liga, a única derrota do Benfica esta temporada, as duas equipas voltaram a defrontar-se na ‘pedreira’ e os bracarenses voltaram a levar a melhor, num jogo muito equilibrado e marcado pela expulsão de Bah.

Até aí, o Benfica foi melhor e controlou a partida, depois o Sporting de Braga equilibrou a contenda, mas nunca conseguiu tirar proveito de ter jogado em superioridade numérica durante muito tempo, por demérito próprio, mas também mérito de um Benfica que soube defender, sem nunca colocar o ‘autocarro’.

Artur Jorge operou duas mudanças em relação ao último ‘onze’ (vitória por 4-1 ao Famalicão), com o regresso de Niakaté ao eixo defensivo e a estreia de Pizzi como titular, logo diante do Benfica, que representou durante sete temporadas e meia.

Já Roger Schmidt repetiu a equipa que recebeu e venceu o Casa Pia, na última jornada do campeonato (3-0).

O primeiro sinal de perigo pertenceu aos da casa, com Niakaté, bem no ‘coração’ da área, a rematar com ‘selo’ de golo, mas a trajetória da bola encontrou no caminho a cabeça de Otamendi (10).

Esse lance seria uma exceção à melhor entrada do Benfica que chegou ao golo cinco minutos depois, na sequência de um canto da direita: Neres cruzou para a área – a bola ainda bateu num defesa bracarense – e Gonçalo Guedes, mal marcado por Abel Ruiz, cabeceou para o primeiro golo dos ‘encarnados’, o segundo desde que chegou ao Benfica, em meados de janeiro, emprestado pelos ingleses do Wolverhampton.

As ‘águias’ tinham o jogo totalmente controlado e o Sporting de Braga mostrava muitas dificuldades em ter bola, mas à passagem da meia hora de jogo surgiu um dos momentos decisivos, quando Bah viu o cartão vermelho direto após entrada sobre Pizzi – o árbitro, Tiago Martins, deu primeiro um cartão amarelo ao lateral direito, mas depois de visionar as imagens, alertado pelo VAR, expulsou o jogador.

Roger Schmidt refez o quarteto defensivo com Gilberto (saiu Gonçalo Guedes), mas com mais um em campo, o Sporting de Braga partiu em busca do empate, que não demorou: canto de André Horta, primeiro desvio de Tormena e Al Musrati, ao segundo poste, apenas teve que encostar (36).

O Benfica não se atemorizou e, com personalidade, voltou a abeirar-se da baliza contrária e até teve uma boa ocasião para voltar a colocar-se na frente, mas Matheus mostrou atenção ao remate de António Silva, após uma bola perdida depois de um canto (45).

Ambas as equipas surgiram com alterações após o intervalo, com Bruma a substituir Pizzi nos minhotos e Morato e Gonçalo Ramos a entrarem para os lugares de Florentino e Neres nos ‘encarnados’.

Com estas alterações, o Benfica passou a jogar com três centrais, num 5x3x1.

Artur Jorge meteu a ‘carne toda no assador’ no espaço de poucos minutos com Banza e Ricardo Horta para os lugares de Racic (60) e Iuri Medeiros (67), mas o Sporting de Braga não conseguiu ‘sufocar’ o Benfica, que, mesmo com menos um, criou muito perigo com um remate cruzado de Aursnes (69).

A maior frescura física foi ditando lei, os bracarenses foram-se assomando da área contrária e Vlachodimos teve que se empenhar a fundo para parar remates dos irmãos Horta, primeiro de André (73) e depois de Ricardo (77).

Castro e Álvaro Djaló foram as últimas apostas de Artur Jorge, mas foi Banza, de calcanhar, a acertar no poste após fuga de Bruma pela esquerda (90+3).

O treinador alemão do Benfica lançou Rafa no prolongamento, tirando Gonçalo Ramos, que mostrou-se uma aposta falhada, mas as defesas anularam os ataques e o jogo seguiu para a ‘lotaria’ dos penáltis, com a ‘sorte’ a sair ao Sporting de Braga, que vai agora defrontar nas meias-finais o Nacional, da II Liga, que hoje eliminou o Casa Pia.

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