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LC: Inter sobreviveu ao ‘grupo da morte’ e procura quarta 'orelhuda'

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O histórico Inter Milão sobreviveu ao ‘grupo da morte’ na Liga dos Campeões para trilhar o caminho rumo aos quartos de final, em que vai defrontar o Benfica, após deixar para trás o FC Porto.

LC: Inter sobreviveu ao ‘grupo da morte’ e procura quarta 'orelhuda'

Quando o sorteio no início da época juntou ‘nerazzurri’, Bayern Munique e FC Barcelona no mesmo grupo, logo se vislumbrou aquela que seria a mais imprevisível das ‘poules’, com três campeões europeus a lutarem pelas duas vagas de acesso aos oitavos de final.

Os bávaros conquistaram o primeiro lugar e, na luta pelo segundo posto, o Inter superiorizou-se aos catalães, seguindo para a fase a eliminar pela segunda época seguida, em que enfrentou enormes dificuldades para ultrapassar o FC Porto, com um triunfo por 1-0 em San Siro e um ‘nulo’ (0-0) no Estádio do Dragão, na terça-feira.

Os milaneses, três vezes campeões europeus, numa das quais precisamente à ‘custa’ dos ‘encarnados’, em 1965, ocupam um dos lugares de relevo do futebol italiano, sendo um dos emblemas com mais títulos da Serie A, com 19, os mesmos do rival AC Milan, e apenas atrás da Juventus, que tem 36.

Contudo, nas últimas 12 temporadas, apenas por uma vez resgataram o ‘scudetto’, em 2020, sendo que, atualmente, ocupam a segunda posição na prova interna, mas a consideráveis 18 pontos de distância do líder Nápoles, muito por ‘culpa’ de oito derrotas averbadas em 26 jornadas da competição.

Com o título claramente a ser um ‘miragem’, o Inter já arrecadou esta época a Supertaça de Itália, frente ao AC Milan, em janeiro, e segue nas meias-finais da Taça italiana, em que vai ter pela frente a Juventus, em abril.

A Liga dos Campeões emerge, assim, como um dos grandes objetivos – se não mesmo o principal, face ao emparelhamento dos 'quartos' e das 'meias' - da formação ‘nerazzurra’, que ergueu a ‘orelhuda’ pela última vez em 2010, liderado por um português, José Mourinho.

Nessa altura, um pouco como agora, o conjunto 'interista' estava longe de ser considerado um candidato, mas, pé ante pé, deixou pelo caminho Chelsea e FC Barcelona, antes de bater o Bayern Munique na final, por 2-0.

Sob o comando de Simone Inzaghi, um antigo avançado que chegou aos ‘quartos’ da prova ‘milionária’ enquanto jogador da Lazio, em 1999/00, o Inter tem, provavelmente, o elenco mais apetrechado da Serie A, o que tem mais e melhores opções de qualidade, mas que parece ainda não ter atingido o potencial máximo no futebol jogado, ainda que seja sempre competitivo.

Na baliza, o guarda-redes Onana conquistou a titularidade ao experiente e capitão Handanovic, enquanto na defesa Bastoni, De Vrij e Skriniar são os mais destacados e permitem aproveitar a largura e o ataque à profundidade de laterais como Dumfries – sobretudo – Dimarco, Gosens ou Darmián.

A ‘criatividade’ do turco Çalhanoglu (orientado por Roger Schmidt no Bayer Leverkusen) e do arménio Mkhitaryan, ou a ‘rotação’ de Barella e Brozovic dão grandes soluções ao meio-campo milanês, mas é no ataque que moram as verdadeiras potências da equipa, com o argentino Lautaro Martínez, o bósnio Edin Dzeko ou o poderoso Romelu Lukaku, além de Joaquín Correa.

Os jogos entre Benfica e Inter Milão estão agendados para 11 de abril (primeira mão), em Lisboa, e 19 de abril (segunda mão), em Itália, sendo que o vencedor desta eliminatória irá encontrar nas meias-finais o vencedor do confronto 100% transalpino entre AC Milan e Nápoles.

A final da edição 2022/23 da Liga dos Campeões está marcada para 10 de junho, na Estádio Olímpico Atatürk, em Istambul, na Turquia.

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