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I Liga: Rio Ave recupera de queda inesperada e consegue estabilização

O Rio Ave cumpriu o principal objetivo de voltar a estabilizar-se no principal patamar, na época em que regressou à I Liga, depois de uma inesperada descida ao segundo escalão.

I Liga: Rio Ave recupera de queda inesperada e consegue estabilização

Os vila-condenses terminaram a sua prestação em 2022/23 num tranquilo 12.º posto, chegando à marca dos 40 pontos, num ano desportivo sem grandes sobressaltos no campeonato, onde amealharam 10 vitórias, 10 empates e 14 derrotas.

A estratégia de continuidade que tem sido apanágio em Vila do Conde fez com que grande parte do plantel, que na temporada anterior se sagrou do campeão da II Liga, transitasse para o novo desafio, um degrau acima, numa estabilidade que acabou por ser um dos segredos de sucesso.

O técnico Luís Freire, a cumprir a segunda época nos Arcos, nunca escondeu a importância dessas rotinas adquiridas, apoiando-se em elementos importantes com o guarda-redes Jhonatan, o defesa Aderllan Santos, o médio Guga ou avançado Aziz, que acabou por sair no último terço da época, para a China.

A contratação de reforços experientes como Samaris ou Boateng, com conhecimento do futebol português, ajudaram no salto qualitativo de um plantel, que 'sobreviveu' a um calendário inicial desafiante, com embates com Sporting, FC Porto, Sporting de Braga e Benfica, logo nas primeiras nove rodadas.

Desses embates iniciais, a vitória sobre o FC Porto (3-1), na jornada quatro, deu um alento especial para a equipa da foz do Ave encarar um campeonato em que foi, sobretudo, regular, sem prolongadas séries consecutivas de vitórias nem de jogos sem vencer.

Na disputa das Taças, as prestações foram díspares, com uma eliminação desastrada, logo na terceira eliminatória da Taça de Portugal, frente ao Oliveira do Hospital, da Liga 3, e uma redenção na Taça da Liga, onde disputou até ao final, com o Sporting, a passagem aos ‘quartos’.

Ponto positivo da temporada foi a afirmação de jovens valores oriundos da formação, nomeadamente Costinha e Fábio Ronaldo, que se cimentaram nas escolhas iniciais de Luís Freire e fazem antever bons encaixes financeiros, num futuro próximo.

A necessidade de recorrer à ‘prata da casa’ ficou ainda mais vincada a partir de janeiro, quando o clube foi impedido, pela FIFA, de inscrever novos jogadores, como medida de punição pela inscrição, alegadamente, irregular do jogador Fabrice Olinga, na época passada.

Tudo indica que a sanção irá prevalecer para a próxima janela de transferências, este verão, criando um enorme desafio na preparação da época 2023/24 do Rio Ave.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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