No programa Universo Porto da Bancada, transmitido pelo Porto Canal, Francisco J. Marques voltou a abordar a controvérsia relacionada ao clube português com mais títulos oficiais, além de aproveitar a ocasião para deixar uma "bicada" ao Benfica em relação ao processo "saco azul".
O dirigente portista afirmou que, em uma contagem séria e rigorosa, o FC Porto possui 84 títulos oficiais, um a mais do que o Benfica. Ele ressaltou que, embora essa questão não seja de extrema importância, torna-se relevante devido às alegações falsas feitas pelo Benfica.
“Numa contagem séria e rigorosa de títulos oficiais das equipas principais, o FC Porto é o que tem mais. Tem 84, Benfica menos um. Isto não é muito importante, torna-se importante por causa das mentiras. E esta nasce porque o próprio Benfica reivindica ter oito supertaças oficiais quando tem sete e uma oficiosa. Basta ir ao site da Federação Portuguesa de Futebol, as duas primeiras edições, uma conquistada pelo Boavista e outra pelo Benfica, era de caráter oficiosa. Não oficial, por isso não pode entrar na contabilidade. Isto começou com um ‘take’ da Lusa. E isso é uma ‘fake new’.
Francisco J. Marques explicou que a polémica teve origem na reivindicação do Benfica de possuir oito Supertaças oficiais, quando na verdade tem sete oficiais e uma considerada não oficial. Ele enfatizou que isso pode ser comprovado no site da Federação Portuguesa de Futebol, onde as duas primeiras edições da Supertaça, vencidas pelo Boavista e pelo Benfica, foram consideradas oficiosas e, portanto, não são contabilizadas.
O dirigente do FC Porto mostrou a taça da Supertaça, na qual estão gravados os nomes de todos os vencedores, destacando que o FC Porto é o mais recente campeão e desejando que o clube conquiste o título novamente em agosto.
Além disso, Francisco J. Marques aproveitou a oportunidade para alfinetar o Benfica novamente, desta vez mencionando o processo do "Saco Azul".
“O Benfica diz que não houve fraude fiscal nem falsificação de documentos, quer sacudir a água do capote. Esperamos que a instrução sirva para investigar a fundo e esclarecer para que serviu o dinheiro. São 1,8 milhões de euros. Porque é que alguém quis retirar o dinheiro do circuito e ter dinheiro vivo? Usou para quê?“, concluiu.