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Crónica: Manchester City faz história, mas Inter Milão esteve perto de o impedir

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O Manchester City conquistou este sábado a Liga dos Campeões pela primeira vez, ao vencer o Inter de Milão, numa final muito equilibrada, em que a diferença esteve no 'enormíssimo' detalhe de um golo.

Crónica: Manchester City faz história, mas Inter Milão esteve perto de o impedir

A equipa italiana conseguiu emperrar a máquina de futebol de Pep Guardiola, chegou mesmo a ter três oportunidades flagrantes de se adiantar no marcador e de restabelecer o empate, mas a única equipa capaz de fazer um golo foi mesmo o City.

O momento vital do jogo ocorreu ao minuto 68, numa jogada de posse trabalhada pelos ingleses, em que a bola viajou da esquerda para a direita do seu ataque, e na qual foi determinante a subida a zona próxima da área do central suíço Akanji e o seu passe para a desmarcação de Bernardo Silva, cujo cruzamento foi desviado por um defesa italiana para o remate frontal do médio espanhol Rodri.

Este golo surgiu numa altura em que os ingleses não estavam a conseguir jogadas de penetração na área italiana, perante um dispositivo defensivo que conseguiu, raro de ver esta época, colocar muitos ‘grãos de areia na engrenagem’ do futebol da equipa de Guardiola.

Na primeira parte, o Inter deu lição de bem defender, jogando com um bloco médio alto, na tentativa de recuperar a bola alto, que derivava para médio baixo, quando não era bem sucedido nessa primeira pressão, defendendo com cinco unidades em largura, três médios que fizeram um trabalho fantástico, Brozovic, Çanalhoglu e Barella, para junto dos quais baixava o argentino Lautaro Martínez, deixando Dzeko mais na frente.

A verdade é que os ingleses sentiram notórias dificuldades para contornar essa primeira pressão, forçados muitas vezes a alongar o jogo, que é contra natura à sua identidade, e a perder muito mais bolas do que é normal numa equipa como o City, a melhor do mundo a controlar os ritmos do jogo.

Como se não bastasse, a equipa inglesa perdeu uma ‘pedra’ muito importante na manobra da equipa, aos 36 minutos, quando o belga Kevin De Bruyne se lesionou e teve de ser substituído por Phil Foden.

Objetivamente, houve uma oportunidade de golo digna desse nome na primeira parte, para o City, quando De Bruyne ‘descobriu’ a desmarcação de Haaland, numa diagonal que significou a primeira falha de marcação da defesa transalpina, mas o remate cruzado com o pé esquerdo do norueguês foi bater nas pernas do guarda-redes Onana.

Na segunda parte, a primeira grande oportunidade de golo foi para o Inter, aos 58 minutos, quando Bernardo Silva e Akanji se desentenderam numa passe para trás e Lautaro Martinez isolou-se e, só com Ederson pela frente, chutou contra as pernas deste, quando tinha Romelu Lukaku, que rendera Dzeko, a pedir a bola no coração da área.

O City apanhou um susto tremendo e a equipa parecia cada vez mais ansiosa à medida que o Inter continuava a condicionar visivelmente a sua manobra ofensiva e crescia em confiança para subir a zonas perto da área de Ederson, até que, do ‘nada’, surgiu o lance do único golo da partida, no qual a eficácia dos ingleses marcou a diferença.

O Inter desmontou o seu sistema, Inzaghi lançou Gosens e Bellanova para estes alargarem a frente de ataque e meterem a bola na área e, nos minutos finais, só não levaram o jogo para prolongamento por falta de eficácia e de uma pontinha de sorte.

Aos 70 minutos, Di Marco fez um ‘chapéu’ na área sobre Ederson, que levou a bola a embater na barra, a voltar ao mesmo Di Marco, cujo remate só não entrou na baliza porque bateu nos pés do seu companheiro Lukaku.

Aos 88 minutos, Bellanova cruzou, Gosens, ao segundo poste, meteu a bola na área e Lukaku, com tudo para fazer o golo chutou contra o joelho do guarda-redes Ederson, com a bola a ressaltar para Ruben Dias, que quase fazia autogolo.

Nos últimos segundos do tempo de compensação, foi, mais uma vez, o guarda-redes Ederson a salvar com uma sapatada uma cabeçada de Gosens, após um pontapé de canto, negando o golo ao alemão.

O Manchester City sagrou-se pela primeira vez na sua história campeão europeu de clubes, enquanto o Inter perdeu a sua terceira final das seis em que esteve presente na prova mais importante da UEFA.

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