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O selecionador da República Checa, Jaroslav Silhavy, surpreendeu ao anunciar na noite desta segunda feira a sua demissão do cargo, mesmo após a equipa garantir o apuramento para o Euro 2024.
A decisão do experiente técnico checo, de 62 anos, foi comunicada após a vitória por três bolas a zero sobre a Moldávia, que selou a participação checa na fase final do próximo campeonato europeu.
Na ressaca da qualificação da Chéquia e já na zona de 'flash interview', à televisão pública checa, Silhavy, explicou o porquê da sua decisão, que deixou os adeptos checos surpresos.
"Embora esteja agora a viver um momento feliz, já tinha decidido antes do jogo que não iria continuar." O anúncio, inesperado para muitos, levanta questões sobre os motivos por trás da decisão do treinador checo.
Apesar de alcançar o objetivo principal, Silhavy enfrentava críticas consideráveis pelo desempenho da seleção durante a fase de qualificação. A Chéquia terminou em segundo lugar no Grupo E, ficando atrás da Albânia, com quatro vitórias em oito jogos.
Segundo os demais críticos do trabalho realizado por Silhavy na seleção checa, que conta com David Jurasek, lateral do Benfica recentemente criticado pelo seu selecionar, nas suas fileiras, esta qualificação ficou aquém das expectativas, especialmente após a prestação notável nos quartos de final do Europeu anterior.
As críticas à estratégia de Silhavy e ao rendimento da equipa contribuíram para a atmosfera conturbada em torno da seleção checa. A saída do treinador levanta agora questões sobre quem assumirá o comando técnico na fase final do Euro 2024.
