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FPF em silêncio até conhecer fundamentos da ADoP na pena a Queiroz

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) vai permanecer em silêncio até ser notificada e conhecer os fundamentos que levaram a Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP) a suspender o selecionador nacional, Carlos Queiroz, por seis meses.

“A Direcção da FPF analisará em profundidade os documentos que lhe forem remetidos e, como sempre fez ao longo deste processo, procurará agir de acordo com os superiores interesses da seleção nacional e do futebol português”, lê-se num comunicado publicado hoje no sítio do organismo.

O selecionador português foi suspenso por seis meses por perturbação de um controlo antidoping, após a audição do Conselho Nacional Antidopagem (CNAD), que se pronunciou favoravelmente por unanimidade relativamente ao processo disciplinar de Carlos Queiroz, que foi avocado à FPF.

No mesmo comunicado, o organismo presidido por Gilberto Madail considera “falaciosa” a associação da prestação desportiva de Portugal no Mundial2010 e o ‘caso’ Carlos Queiroz e que lembra que “limitou-se a cumprir a lei, os estatutos e os regulamentos em vigor”, após ter recebido o relatório do Instituto do Desporto de Portugal, remetido pela Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto.

“A direção da FPF não se esconde atrás do que quer se seja e assume totalmente as suas responsabilidades mas respeita as normas pelas quais se rege. É isso que continuará a fazer, independentemente da voracidade com que alguns atacam uma estrutura que liderou os destinos do futebol português no período mais brilhante da sua história”, acrescenta.

Antes do processo ter seguido para a ADoP, o Conselho de Disciplina da FPF puniu Queiroz com um mês de suspensão.

A suspensão da ADoP implica que Carlos Queiroz falhe os primeiros quatro jogos de Portugal no Grupo H de apuramento para o Euro2012.

Além da receção ao Chipre, sexta feira, e da deslocação à Noruega, quatro dias depois, cuja ausência já era conhecida devido à suspensão federativa, Queiroz vai também falhar a receção à Dinamarca, de 08 de outubro, e o embate na Islândia, a 12 do mesmo mês.

Entretanto, Carlos Queiroz revelou que vai recorrer para o Tribunal Arbitral do Desporto e pediu a suspensão da decisão da ADoP.

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