FC Porto isola-se provisoriamente na liderança ao vencer Olhanense

Lucho Gonzalez e James Rodriguez foram os marcadores dos golos dos ''dragões'', que tiveram uma ''mão cheia'' de oportunidades para construir um resultado mais dilatado, mas que esbarraram, quase sempre, na oposição do guarda-redes Fabiano.

A presença de Rolando no banco, situação que apesar de não ser inédita já não acontecia desde o final da última época, acabou por ser a principal novidade apresentada pelo treinador Vítor Pereira para a receção ao Olhanense.

A equipa algarvia, por seu lado, orientada pelo antigo ''dragão'' Sérgio Conceição, que na última jornada empatou em Olhão com o Benfica, subiu ao relvado portista com Victor Meza a estrear-se a titular e o experiente Toy no banco.

O início da partida no Dragão coincidiu praticamente com a primeira oportunidade de golo do FC Porto, aos 20 segundos, numa arrancada de Hulk, em antecipação a Cauê, que não teve a melhor finalização já dentro da área do Olhanense.

João Moutinho, aos quatro minutos, procurou surpreender o guarda-redes do Olhanense com um remate de fora da área, a tirar partido de um corte defeituoso de Fernando, mas a bola saiu sem direção e muito por cima da baliza defendida por Fabiano.

O Olhanense procurou sacudir a pressão inicial dos portistas com saídas quase sempre inconsequentes para a baliza defendida pelo guarda-redes Helton, como a arrancada de Wilson Eduardo, aos 13 minutos, que terminou com um toque a mais do jogador do Olhanense.

Ao virar dos primeiros 15 minutos do jogo surgiu o período mais perigoso do FC Porto, com o guarda-redes Fabiano a sobressair ao negar o golo a Hulk, aos 16 e 18 minutos, e a Maicon, aos 23, voando a um cabeceamento do central brasileiro.

O FC Porto chegou à vantagem, que já ameaçava e justificava, por Lucho Gonzalez, aos 24 minutos, através de um pontapé colocado em posição frontal à baliza de Fabiano, após um corte defeituoso de André Pinto na sequência de um canto de João Moutinho.

Aos 33 minutos, foi a vez de James Rodriguez, na terceira tentativa para visar as redes da baliza da formação algarvia, enviar a bola à base do poste esquerdo, na conversão, em arco, de um livre sobre a direita do ataque portista.

O encontrou entrou numa toada morna e só no final da primeira parte o perigo voltou a rondar a baliza do Olhanense, com o guarda-redes Fabiano a negar o golo a Otamendi e João Moutinho, aos 40 e 41 minutos, respetivamente.

A segunda parte principiou como acabou a primeira, ou seja, com o guarda-redes brasileiro Fabiano a negar uma vez mais o golo a Hulk, aos 47 minutos, e a James, aos 50, para desespero dos adeptos portistas.

O guarda-redes do Olhanense voltou a estar em evidência aos 51 minutos, aos desviar um livre cobrado pelo seu compatriota Hulk, e aos 55 e 56, desta feita opondo-se a duas investidas de Sapunaru.

Ismaily, aos 63 minutos, esboçou o primeiro remate ao longo de toda a partida em direção à baliza defendida por Helton, que agarrou com tranquilidade.

O FC Porto aumentou a vantagem para 2-0 por James Rodriguez, aos 66 minutos, num lance em que foi determinante o papel de Hulk a ultrapassar os adversários e a desmarcar o colombiano.

Com o caminhar para os minutos finais o encontro conheceu muitas alterações, que refrescaram as equipas mas quebraram a sua produção, tendo pertencido sempre, até ao apito final, o domínio ao FC Porto.