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Blatter assegura tecnologia para evitar golos fantasma no Mundial 2014

O presidente da FIFA, Joseph Blatter, mostrou-se hoje “seguro” de que no próximo Mundial, a disputar no Brasil em 2014, “já será usada a tecnologia necessária para evitar golos fantasma”, ainda que a decisão final “dependa do International Board”.

Blatter assegura tecnologia para evitar golos fantasma no Mundial 2014

“No Mundial de 2014 este sistema tem de estar implementado”, disse Blatter durante uma conferência de imprensa na capital uruguaia, dando conta do seu “mal-estar pelo não sancionamento do golo do internacional inglês Frank Lampard no Mundial 2010”, na partida entre a Inglaterra e a Alemanha, no qual a bola “atravessou a linha de baliza por 70 centímetros”.

O presidente da FIFA chegou quinta-feira ao Uruguai a convite da câmara de um pequeno município do interior do país, chamado Nova Helvetia, considerada a maior colónia suíça naquela nação sul-americana, e que no passado mês de abril cumpriu 150 anos desde a sua fundação.

Blatter recordou que o International Board, que é o “guardião das regras do futebol”, terá uma reunião no dia 05 de julho, em Zurique, para “tomar uma decisão definitiva sobre os golos fantasma”.

Sobre este tema, deu conta de que a FIFA está a analisar “dois ou três sistemas sobre a técnica a utilizar na linha de golo”, os quais não especificou, mas, em contrapartida, deixou claro que “a tecnologia não irá entrar dentro dos relvados”.

“Marcar um golo é tão importante que requer a existência, pelo menos nas fases finais dos Mundiais, de um sistema eletrónico que permita ver se a bola entrou ou não na baliza”, disse Blatter, frisando que a introdução desta tecnologia “não será obrigatória nas restantes competições”.

Blatter, pediu, ainda, “unidade” entre os diferentes setores que compõem o mundo do futebol para “travar a fraude” neste desporto, numa alusão às alegadas combinações de resultados em Itália, que reputou de “muito graves e um perigo para o futebol”, colocando em risco “a transparência do jogo”.

Lembrou que o tema “foi discutido no último Congresso, em maio”, altura em que foi anunciada a “celebração de um convénio histórico entre a FIFA e a Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) para lutar contra a corrupção no futebol nos próximos dez anos” e revelou que a FIFA irá investir “quatro milhões de euros anuais nos primeiros dois anos e um milhão e meio nos seguintes oito” em prol desta causa.

Ainda em relação a acordo assinado com a Interpol, Blatter solicitou “a ajuda dos organismos jurisdicionais de cada um dos países” para combater o flagelo, prometendo “apertada vigilância” da FIFA e pedindo “a colaboração das 209 Federações, Ligas nacionais, Confederações continentais, clubes e jogadores, além dos meios de comunicação social”, na defesa do “jogo mais popular do mundo”.

Por outro lado, lamentou os episódios de racismo que ocorrem em alguns estádios, salientando que os mesmos “não são uma expressão do futebol” e que existem “desde os primeiros dias em que surgiram os seres humanos na terra”.

“O futebol é uma vítima da sociedade”, argumentou Blatter, lembrando que durante os seus mandatos foram “alterados os estatutos” da FIFA, para que pudesse “disputar-se um Mundial em África”, como aconteceu na África do Sul em 2010, visto que antes “não era obrigatória a rotação de continentes” na escolha dos palcos para a organização da competição.

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