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Champions League: Está confirmado o fracasso de Barcelona e Real Madrid

Real Madrid e Barcelona caíram aos pés de Borussia de Dortmund e Bayern Munique. Um com mais estrondo do que outro. Tal como no ano transato, os favoritos ficaram pelo caminho. Merengues e catalães verão novamente a final da Champions League pela televisão. À sua maneira, os espanhóis parecem perto de terminar uma fase de domínio europeu e os germânicos de começar outra. Mas… o que correu mal?

Champions League: Está confirmado o fracasso de Barcelona e Real Madrid

Ao contrário da maioria da opinião pública, recuso qualquer teoria pura e dura sobre um final de ciclo no Barcelona. Ou ele terminou com a saída de Pep Guardiola, ou ele não terminou agora. O ‘tiki-taka’ dos catalães está lento. Nota-se cansaço em Xavi, Lionel Messi esteve lesionado desde o intervalo da primeira-mão dos quartos-de-final (frente ao PSG), Busquets não se livrará de uma operação no final da temporada e Puyol não se mostrou em condições para fazer companhia a Piqué.

Tito Vilanova foi um homem ausente desde os primeiros dias de 2013. Com um tumor para debelar, o treinador principal do Barcelona teve que dar o seu lugar a Jordi Roura, que não pareceu incutir (e os jogadores referiram-no em diversas ocasiões) o mesmo espírito vencedor da figura principal. Victor Valdés nunca foi o guarda-redes de topo que se pedia na Catalunha, muito menos depois de ter anunciado que sairá, muito provavelmente, no defeso de verão. David Villa uma unidade demasiado subaproveitada para a qualidade que possui.

Depois, o mérito do Bayern Munique. Uma equipa sólida em todos os setores e poderosa fisicamente. Mesmo com Jupp Heynckes a prazo - dará o seu lugar a Pep Guardiola em 2013-14 -, a formação da Baviera mostrou-se demasiado forte para o Barcelona. Manuel Neuer não fez uma defesa de registo durante toda a eliminatória e o agregado de 7-0 bem poderia ser maior, que a justiça do resultado não se alteraria. Os catalães perderam tão bem, que nem o Mundo Deportivo e o Sport encontraram desculpas para tal afundamento.

No Real Madrid-Dortmund, o panorama foi mais equilibrado. Mesmo assim, José Mourinho não conseguiu combater taticamente com Jurgen Klopp e deixou-se dobrar em praticamente toda a eliminatória pela estratégia bem delineada do alemão. No Santiago Bernabéu, creio, o problema é mais balneário. O ‘Special One’ parece em rota de colisão (agora declarada!) com algumas unidades e ainda ontem (sexta-feira) deu mais uma prova inequívoca disso.

«Devia ter trazido o Diego López antes, no final da minha primeira temporada. Talvez não tenha feito o suficiente. Os problemas existem quando um pensa que está acima do resto. Com os jogadores que se sentem ao mesmo nível, não tive qualquer tipo de problema», referiu, em conferência de imprensa, num claro ataque a Iker Casillas.

Mesmo assim, o Borussia de Dortmund conseguiu massacrar no Signal Iduna Park (4-1) e foi consistente até aos últimos minutos da partida no Santiago Bernabéu, tendo colapsado dentro dos limites para continuar apurado para a final de Wembley (2-0). Klopp é um dos melhores treinadores da Europa e continua a prová-lo a cada sucesso da sua equipa. Não se pode pedir mais nada. A Champions League será apenas um bónus.

Neste momento, não é um ciclo que está a terminar nos reinos de Real Madrid e Barcelona. É uma fase de transição que se iniciará obrigatoriamente. O ‘tiki-taka’ não deixará de existir e os merengues não deixarão de ser um dos conjuntos mais titulados do Mundo. Chegarão novas caras, novos protagonistas, mas as vitórias continuarão a aparecer. É uma questão de tempo até a cantera catalã começar a brotar novos talentos, é uma questão de tempo até o dinheiro e prestígio madrileno atrair novos craques. Os cães ladram, mas a caravana passa. Sempre foi assim e sempre será.

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