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Emanuel Medeiros defende transparência nas transações de futebolistas

O diretor executivo da Associação de Ligas Europeias de Futebol (EPFL), o português Emanuel Macedo Medeiros, defendeu hoje maior transparência nas transações financeiras associadas às transferências de futebolistas.

Emanuel Medeiros defende transparência nas transações de futebolistas

“O futebol tem a ganhar com mais transparência, os clubes têm a ganhar com mais transparência, porque a sua principal mais-valia reside na sua credibilidade, na sua reputação e na integridade de como tudo se processa”, afirmou Emanuel Macedo Medeiros.

À margem do 1.º congresso da Associação Portuguesa de Direito Desportivo (APDD), que decorre na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, o diretor executivo da EPFL assinalou o consenso quanto a esta necessidade, contrapondo com as divergências sobre a proibição da partilha de passes de futebolistas com terceiros, defendida pela UEFA.

“A UEFA tem jurisdição sobre as suas competições, mas no plano nacional quem tem o império de regulamentar a prática desportiva são as federações e as ligas e, pelo que pudemos constatar, há uma grande divergência de opiniões por toda a Europa”, referiu.

Se as opiniões se dividem nas 29 ligas europeias da EPFL quanto à posse partilhada dos passes de futebolistas, Emanuel Macedo Medeiros realça a unanimidade quanto à “necessidade de reforçar a transparência financeira”, para reforçar a “mais-valia do futebol, que reside na sua credibilidade, na sua reputação e na integridade de como tudo se processa”.

Admitindo a intransigência das ligas inglesa, francesa e polaca, que já proíbem a propriedade de passes de jogadores por terceiros, Emanuel Macedo de Medeiros referiu que há outras estruturas que se preparam para regulamentar sobre o assunto, advertindo que há que esperar por uma decisão do organismo que rege o futebol mundial.

“Há que aguardar pela posição da FIFA, que é o único organismo que tem jurisdição à escala mundial, e aí, se no plano europeu parece claro quanto às competições organizadas pela UEFA, e sobretudo na sul-americana não será bem assim, porque se trata de uma prática enraizada e organizada no ordenamento jurídico desses países”, disse.

Emanuel Macedo de Medeiros considerou que os clubes portugueses “estão bem cientes” do que se está a passar, uma vez que até reforçaram a titularidade nos direitos desportivos de “pedras cruciais nos seus plantéis”, mas reiterando que qualquer decisão “carece sempre de um período de transição”.

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