Jogos em direto
Jogos terminados
Próximos jogos
Jogos na televisão
A Argentina e o Brasil são os grandes dominadores do Mundial de futebol de sub-20, já que conquistaram, em conjunto, 11 das 18 edições da prova, com a seleção “albi-celeste” a liderar, com seis cetros.
A formação argentina ganhou a prova em 1979, 1995, 1997, 2001, 2005 e 2007, sob o comando de “estrelas” como Diego Armando Maradona, Pablo Aimar, Javier Saviola, Lionel Messi ou Sergio Aguero, enquanto os “canarinhos”, sem as suas maiores figuras envolvidas, triunfaram em 1983, 1985, 1993, 2003 e 2011.
Nas últimas 10 edições, desde 1993, as duas potências sul-americanas só “falharam” duas vezes, em 1999 e 2009, quando se impuseram Espanha e Gana, respetivamente, isto depois de apenas terem arrebatado três das primeiras oito, desde 1977.
Além de argentinos e brasileiros, Portugal foi o único país que também venceu a prova mais do que uma vez, mais precisamente duas, em 1989 e 1991, ambas sob o comando de Carlos Queiróz. Também venceram União Soviética (1977), RFA (1981) e Jugoslávia (1987).
A União Soviética foi a primeira campeã mundial de sub-20, ao vencer a edição inaugural, disputada na Tunísia, em 1977, com Vladimir Bessonov em destaque.
Em 1979, a prova foi marcada pela primeira aparição de Diego Armando Maradona, que, depois de não ter sido convocado para a seleção principal vencedora do Mundial de 1978, brilhou no Japão, sendo eleito o melhor jogador.
Seguiu-se o triunfo da RFA, sem qualquer jogador que tenha brilhado futuramente na equipa principal, e os dois primeiros triunfos do Brasil, em 1983 e 1985, o primeiro com jogadores como Dunga, Bebeto ou Aloísio e o segundo com Paulo Silas ou Taffarel.
Em 1987, uma série de grandes jogadores croatas, casos de Prosinecki, Boban, Suker ou Jarni, deram o triunfo à Jugoslávia, seguindo-se as duas vitórias lusas, com João Vieira Pinto a brilhar em ambas, ao lado de futuras grandes “estrelas”, como Fernando Couto, Paulo Sousa, Figo, Rui Costa ou Jorge Costa.
O Brasil, que havia caído face a Portugal em 1989 (meias-finais) e 1991 (final, na “lotaria”), chegou ao “tri” em 1993, iniciando um domínio avassalador dos sul-americanos.
Com Ibagaza, Sorin ou Biagini, em 1995, e com Aimar, Riquelme, Leo Franco, Samuel ou Cambiasso, em 1997, a Argentina igualou os três títulos dos “canarinhos”, para, em 1999, a Espanha devolver o troféu à Europa, com Xavi como maestro e Casillas no banco.
A Argentina voltou à carga em 2001, conseguindo o “tetra” em casa com um enormíssimo Javier Pedro Saviola, autor de 11 golos, para, em 2003, o Brasil, com Dani Alves em destaque, passar também a somar quatro títulos.
A alternância prosseguiu em 2005, com Messi a seguir as pisadas de Maradona, e a selar o “penta” da Argentina, que também tinha Garay, Gago, Zabaleta e Sergio Aguero, este último a grande figura do “hexa”, arrebatado na edição seguinte, em 2007.
Na 17.ª edição, e depois de muitas promessas – a Nigéria chegou à final em 1989 e 2005 e o Gana em 1993 e 2001 -, os ganeses selaram mesmo o primeiro triunfo africano, em 2009, aproveitando da melhor maneira o “fator casa” (a fase final realizou-se no Egito).
A “normalidade” voltou em 2011, como triunfo do Brasil, depois de uma final ganha a Portugal, no prolongamento (3-2), graças a um “hat-trick” de Oscar, atualmente no Chelsea.
Em 2013, na Turquia, já é certo, no entanto, que essa tendência não se vai manter, uma vez que argentinos e brasileiros falharam o apuramento para a fase final da 19.ª edição da competição, que arranca na sexta-feira.
