ESPECIAL: Léo, Guerreiro da Vila, tem 38 anos, mas isso pouco lhe importa

Leonardo Lourenço Bastos, conhecido como Guerreiro da Vila, é uma espécie de Deus para os adeptos do Santos. Um exemplo de coragem e dedicação ao emblema paulista, que começou no ano 2000, quando se transferiu do União São João para o Vila Belmiro.

No Benfica, o sentido de pertença não é o mesmo, mas Léo deixou saudades. Chegou ao Estádio da Luz com 31 anos e saiu com 33. Apesar de nunca ter sido campeão nem ter ganho qualquer título oficial, mostrou ser um dos melhores defesas canhotos encarnados do século XXI, talvez apenas suplantado por Fábio Coentrão, agora no Real Madrid.

A sua carreira começou Americano-RJ, tendo-se mudado para o União de São João em 1997. Foi na viragem de milénio que abraçou o projeto do Santos, assumindo de imediato o lado canhoto da defesa do 'Peixe'. Lá, antes de rumar à Europa, levou dois títulos do Brasileirão.

E, no regresso à enorme cidade de São Paulo, ainda mais conquistas. Três Campeonatos Paulistas (2010, 2011 e 2012), uma Taça do Brasil (2010), uma Taça dos Libertadores (2011) e uma Recopa Sul-Americana (2012). Viu crescer Neymar e, antes dele, conquistou a Taça das Confederações, em 2005, com Carlos Alberto Parreira no leme e um super-Adriano na frente de ataque.

Aos 38 anos, a frescura não poderia ser a mesma, mas participou em quatro das cinco partidas realizadas pelo Santos no Brasileirão, num total de 344 minutos. Possui mais de 300 jogos com a camisola dos paulistas e, mesmo com lesões no joelho, está a cumprir mais um ano de contrato. É o Guerreiro da Vila, é Léo. Hoje está de parabéns!