A histórica época do Arouca, pela histórica primeira participação na Liga Europa, acabou da pior forma, com a descida à II Liga de futebol na última jornada, após duas mudanças de treinador, situação inédita.
Uma reta final quase perfeita, com o Tondela a amealhar cinco vitórias nas últimas seis partidas, permitiu à equipa de Pepa manter-se entre os ‘grandes' do futebol, depois de toda uma época "a respirar por uma palhinha".
O Moreirense, que só carimbou a manutenção na I Liga de futebol a acabar, ‘agigantando-se' perante o FC Porto, foi capaz do melhor e do pior, vencendo a Taça da Liga, mas nunca largou o ‘rótulo’ de ‘aflito’.
O Belenenses assegurou a manutenção na I Liga portuguesa de futebol sem sobressaltos de maior, mas quando quis olhar para outros ‘voos', teve de ‘sobreviver' a uma das piores séries de resultados nos últimos anos.
O Paços de Ferreira garantiu a permanência na I Liga de futebol a quatro jornadas do fim, mas sem ir além da segunda metade da classificação e após percurso árduo, que reflete uma época de altos e baixos.
Ao contrário do que aconteceu na época passada, o Vitória de Setúbal não teve de sofrer até à derradeira jornada para assegurar a continuidade na I Liga portuguesa de futebol, que acabou no 12.º lugar.
O Desportivo de Chaves, de regressou à I Liga portuguesa de futebol, 17 anos depois, fez uma época positiva, ao conseguir o 10.º lugar, ao qual junta as meias-finais da Taça de Portugal, eliminando FC Porto e Sporting.
O Estoril-Praia fechou a I Liga de futebol no 10.º lugar, uma classificação bem mais positiva do que a época agitada que o clube viveu, expressa nos três treinadores e cujo ‘final feliz’ só chegou com Pedro Emanuel.
A segurança defensiva e o desempenho fora de casa explicam muito do nono lugar que o Boavista conseguiu na I Liga portuguesa de futebol 2016/17 e que passa a ser o seu melhor resultado da última década.
O Feirense alcançou em 2016/2017 a sua melhor prestação de sempre na I Liga, sob o comando de Nuno Manta Santos, que foi chamado pela SAD do clube para substituir José Mota à 15ª jornada.
O Rio Ave terminou a sua prestação na edição 2016/17 da I Liga portuguesa de futebol sem conseguir um dos objetivos traçados, a qualificação para Liga Europa.
O Marítimo terminou a I Liga portuguesa de futebol 2016/2017 da melhor forma, ao garantir a nona qualificação para as competições europeias, cinco anos depois, fruto da recuperação notável do treinador Daniel Ramos.
O Sporting de Braga terminou a I Liga de futebol 2016/17 num dececionante quinto lugar, o que já não acontecia há oito temporadas, numa época de contratações falhadas de jogadores e treinadores.
O Vitória de Guimarães alcançou a melhor prestação da década na I Liga portuguesa de futebol, ao apurar-se para a Liga Europa com um quarto lugar e números históricos, quando ainda tem a final da Taça de Portugal.
O Sporting fez uma época desastrosa, ficando prematuramente afastado do título nacional de futebol e das competições europeias, eliminado da Taça de Portugal e da Taça da Liga, frustrando as altas expectativas que suscitou no arranque da temporada.
O FC Porto viveu uma época ‘montanha-russa’, começando como ‘outsider’, parecendo depois imparável até sucumbir quando dependia apenas de si, falando-lhe a fibra dos campeões para quebrar um jejum de quatro anos na I Liga de futebol.
Uma liderança de setembro a maio, em oito ‘longos’ meses, faz do Benfica, pela quarta vez seguida, o campeão português de futebol, num percurso mais regular e consistente do que FC Porto e Sporting.
O Benfica marcou a maioria dos seus golos na área, com o pé direito e de bola corrida, com o avançado grego Mitroglou a liderar os marcadores e o médio internacional luso Pizzi o capítulo das assistências.