A geração de futebolistas portugueses que revalidou o título mundial de sub-20 em 1991 ambicionava afirmar-se com urgência na I Liga em detrimento de antecipar a mudança para o estrangeiro, considerou o ex-defesa Nélson.
O ex-futebolista internacional português Nélson carpiu mágoas a abrir da final do Mundial de sub-20 de 1991, ao sair lesionado pelo ‘lendário’ brasileiro Roberto Carlos, evitando o ‘bruaá’ do antigo Estádio da Luz até ao apito final.
Portugal teve de atravessar a “escadaria do inferno toda” no duplo confronto com o Brasil, quer nas ‘meias’ de 1989, quer na final de 1991, para conquistar dois Mundiais de sub-20, vincou o então selecionador luso Carlos Queiroz.
A seleção portuguesa revalidou o título mundial de sub-20 há três décadas em Lisboa, dois anos e três meses após o inédito triunfo em Riade, novamente treinada por Carlos Queiroz e com futebolistas da eterna ‘geração de ouro’.
Tó Ferreira, um dos heróis de Lisboa91, é o único dos 34 campeões do Mundo de sub-20 de 1989 e 1991 ainda em actividade, defendendo as balizas do histórico Boavista, no Nacional de futebol da II Divisão.