O governo de Marrocos refutou hoje quaisquer responsabilidades na controversa eleição do novo presidente da federação de futebol daquele país africano, invalidada pela FIFA no dia 15.
O departamento governamental da Juventude e Desporto “não é responsável” pelo desfecho da assembleia geral que decorreu em Skhirat, cidade vizinha da capital Rabat, que empossou Fouzi Lekjaa, um quadro do ministério das Finanças, na presidência do organismo federativo, afirmou o ministro da tutela, Mohamed Ouzzine.
A intervenção governamental cingiu-se a três questões, relativas ao modo de escrutínio adotado para a eleição, redução do número de membros da direção executiva e à garantia de que toda a “família futebolística” ficaria representada, disse o governante aos deputados de Marrocos.
Fouzi Lekjaa, de 43 anos de idade, foi eleito presidente da Real Federação Marroquina de Futebol (FRMF) a 11 de novembro, após uma sessão que terminou sob grande tensão e ameaças físicas.
O Comité de Urgência da FIFA invalidou o ato e apelou à realização de novas eleições no primeiro semestre de 2014, alegando que não foram cumpridas as diretivas do organismo que superintende o futebol mundial.
Marrocos deve acolher as edições de 2013 e 2014 do Mundial de Clubes e organizará a próxima Taça das Nações Africanas (CAN) em 2015.