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Eusébio: Presidente da Guiné-Bissau fala em “grande perda” para a lusofonia

O presidente de transição da Guiné-Bissau, Serifo Nhamadjo, considerou hoje a morte de Eusébio como "uma grande perda para toda lusofonia" e desejou que o seu exemplo seja seguido pelas novas gerações.

Eusébio: Presidente da Guiné-Bissau fala em “grande perda” para a lusofonia

Numa declaração à imprensa no Palácio da Presidência, Serifo Nhamadjo, um assumido benfiquista, afirmou que o Eusébio deve ser lembrado como sendo uma figura que influenciou "muita gente" a ser do Benfica.

"Muita gente foi influenciada para ser benfiquista por causa do Eusébio. É uma grande perda, porque, não só como futebolista, mas como um ser humano e apesar daquela fama, o Eusébio era um homem muito humilde", disse Nhamadjo.

Para Serifo Nhamadjo, também um antigo presidente do Benfica de Bissau, a morte de Eusébio "é o desaparecimento de uma grande figura" do mundo lusófono que deve ser lembrado para sempre.

"O Eusébio continuará vivo e inspirará muitos jovens e não só no continente africano, concretamente no mundo lusófono, mas em toda parte do mundo", observou Nhamadjo que deseja paz à alma do “Pantera Negra”.

Nhamadjo não viu jogar Eusébio mas tem em memória um encontro pessoal com o "Rei" no Estádio da Luz nos anos de 1990.

"Tive a sorte de estar com ele no Estádio da Luz numa visita que fiz em tempos. Pude tirar uma fotografia com ele, com o capitão Mário Coluna, era no tempo do senhor Manuel Vilarinho como presidente do Benfica", sublinhou Nhamadjo.

O presidente guineense recordou mesmo que o encontro com Eusébio aconteceu durante um jogo do Benfica com o Marítimo, que o clube da Luz ganhou.

"Numa das passagens do jogo o Eusébio disse que era preciso o reencontro dos africanos para que o Benfica pudesse ganhar esse jogo. Estávamos lá eu, ele, o Coluna e um amigo angolano. Éramos um grupo de quatro africanos naquela noite", lembrou Nhamadjo.

O Benfica de Bissau vai ter a partir de hoje um livro de condolências na sua sede.

Eusébio da Silva Ferreira morreu no domingo, às 04:30, vítima de paragem cardiorrespiratória.

O “Pantera Negra” ganhou a Bola de Ouro em 1965 e conquistou duas Botas de Ouro (1967/68 e 1972/73). No Mundial de Inglaterra, em 1966, foi considerado o melhor jogador e foi o melhor marcador, com nove golos, levando Portugal ao terceiro lugar.

Eusébio nasceu a 25 de janeiro de 1942 em Lourenço Marques (atual Maputo), em Moçambique.

O corpo do antigo jogador de futebol Eusébio está em câmara ardente no Estádio da Luz, porta 1 (acesso pela porta 11), desde as 17:30 de domingo, com a missa a realizar-se hoje, às 16:00, na Igreja do Seminário no Largo da Luz, após o que o corpo segue para o cemitério do Lumiar, onde o funeral se realiza às 17:00.

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