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Adeptos da Portuguesa entram com ações na Justiça comum contra despromoção

Adeptos da Portuguesa dos Desportos estão a entrar com ações na Justiça comum contra a despromoção da equipa de futebol à segunda divisão do campeonato brasileiro, denominado "Brasileirão".

Adeptos da Portuguesa entram com ações na Justiça comum contra despromoção

"Foi uma injustiça que foi cometida e, ao meu ver, não foi cumprido o que a legislação determina", afirmou o advogado e adepto da Portuguesa Paulo Roberto Esteves, 56 anos.

Neto de portugueses, Esteves entrou com a ação contra a despromoção da equipa no Juizado Especial de São Paulo na última segunda-feira. A juíza que analisa o caso determinou a citação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

A Portuguesa terminou o "Brasileirão" fora dos quatro postos de descida, mas o Tribunal Superior de Justiça Desportiva (STJD) do país retirou-lhe quatro pontos, que lhe custaram a despromoção, alegando a utilização irregular do jogador Héverton na última jornada.

A decisão polémica resultou na permanência do Fluminense, que terminou o torneio como o melhor dos quatro últimos, sen do por isso repescado.

Os adeptos da Portuguesa apoiam-se numa contradição para tentar reverter o quadro: o "Estatuto do Torcedor", uma lei federal e soberana, prevê que a CBF notifique os clubes das suspensões, enquanto o Código Brasileiro da Justiça Desportiva não contempla essa obrigatoriedade. No caso em questão, a equipa não foi notificada.

Um grupo de adeptos criou o Movimento Todos Vamos à Luta, para incentivar as pessoas a entrarem com ações na Justiça comum, independentemente da postura do clube e dos seus dirigentes.

Por meio de uma página virtual na internet, o movimento dá informações jurídicas, como não ser necessário contratar um advogado ou pagar custas judiciais nesse tipo de ação. Além disso, informa quais os documentos que devem ser reunidos e disponibiliza um modelo de ação.

Um dos incentivadores do movimento, António de Almeida e Silva, afirma que a expetativa é a de que entre crca de 600 ações na Justiça comum.

A má notícia para o movimento é a de que uma das ações já foi arquivada na última terça-feira, quando uma juíza do Tribunal de Justiça de São Paulo entendeu que um adepto não pode se apresentar como parte interessada nesse processo.

O Ministério Público de São Paulo, por sua vez, anunciou na quarta-feira a abertura de um processo na justiça civil para reverter a despromoção da Portuguesa. Segundo o promotor Roberto Senise Lisboa, há "fortes indícios" de que tenha sido cometida uma "irregularidade" na decisão.

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