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Indeferido requerimento de AG para destituir presidente da Liga de futebol

O presidente da Assembleia Geral da Liga Portuguesa de Futebol Profissional indeferiu o pedido de uma reunião magna para destituição do presidente do organismo, alegando falta de quórum, porque apenas seis dos requerentes cumpriam os requisitos.

Indeferido requerimento de AG para destituir presidente da Liga de futebol

De acordo com a notificação enviada aos clubes, assinada por Carlos Deus Pereira e a que a agência Lusa teve hoje acesso, apenas seis dos 14 clubes que assinaram o requerimento preenchem os requisitos estatutariamente exigidos para o exercício do direito de solicitar a convocação de Assembleia Geral extraordinária, que neste caso visava a destituição de Mário Figueiredo.

De acordo com os estatutos da Liga de clubes, são necessários 20 por cento dos clubes das competições profissionais, atualmente 33, para a convocação de uma AG extraordinária, pelo que era obrigatório que o requerimento fosse “subscrito pelo mínimo de sete associados no pleno exercício dos seus direitos”.

O Académico de Viseu, um dos clubes signatários do requerimento, datado de 09 de dezembro, retirou o seu nome dos subscritores a 17 de janeiro.

Além do clube viseense, também Vitória de Setúbal, Arouca, União da Madeira, Rio Ave e Portimonense estão impedidos de requerer uma reunião magna extraordinária, depois de terem faltado à AG de 28 de junho de 2012.

De acordo com o n.º 7 do artigo 29.º dos estatutos da Liga de clubes, os faltosos ficam “inibidos, pelo prazo de dois anos, de requererem reuniões extraordinárias da Assembleia Geral e são obrigados a pagar as despesas de convocação”, pelo que só o poderiam fazer voltar a fazer em 28 de junho de 2014.

Por outro lado, Vitória de Setúbal, Sporting de Braga, Tondela e Académico de Viseu não tinham “pagas todas as quotas vencidas” na altura do requerimento, como prevê o artigo 9.º, n.º 1, alínea a) dos estatutos.

“Em face do exposto, verifica-se que oito dos 14 associados requerentes não preenchem os requisitos estatutariamente exigidos para o exercício do direito de requerer a convocação de Assembleia Geral extraordinária, pelo que os remanescentes seis são em número insuscetível de perfazer o quórum mínimo de associados requerentes estabelecido no n.º 4 do artigo 29.º dos Estatutos”, lê-se na notificação enviada aos clubes.

Assim apenas Académica, Estoril-Praia, FC Porto, Belenenses, Vitória de Guimarães e Nacional cumpriam os requisitos para pedir uma AG extraordinária.

Esta é a segunda vez que um grupo de clubes apresenta requerimento para uma AG extraordinária para a destituição de Mário Figueiredo. O primeiro também tinha sido chumbado pelo facto de maioria dos requerentes não preencher as condições necessárias para a subscrição do pedido.

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