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Sporting considera acórdão do Conselho de Justiça «um absurdo»

O Sporting considerou hoje que o acórdão do Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol sobre o processo da Taça da Liga é "absurdo", referindo que a decisão "envergonha a modalidade".

Sporting considera acórdão do Conselho de Justiça «um absurdo»

Num extenso comunicado, o Sporting refere que o acórdão dá razão ao clube, concluindo que houve um atraso intencional do FC Porto no jogo com o Marítimo, mas lamenta que não tenha considerado provada a intenção em causar prejuízos a terceiros, neste caso os “leões”, pois os dois minutos de atraso foram considerados um período de tempo demasiado curto.

"O referido acórdão adianta ainda que se o atraso tivesse sido maior, essa dúvida já não se colocaria. Esta conclusão é um absurdo e abre um precedente muito grave no que diz respeito ao cumprimento dos regulamentos e à verdade desportiva", refere o comunicado, em reação à decisão do CJ que confirmou a passagem do FC Porto às meias-finais da Taça da Liga.

O Sporting, que defendia pena de derrota para o FC Porto e consequente eliminiação da prova, utiliza a final da Liga dos Campeões em 1999, entre o Manchester United e o Bayern de Munique, e faz uma alusão ao final de época do Benfica para refutar a ideia que dois minutos são um período reduzido para se obter vantagem.

"O argumento de que dois minutos seria um período de tempo reduzido para daí obter vantagem, é uma realidade desmentida pelos factos. Num período de tempo similar, na final da Liga dos Campeões em 1999, o Manchester United passou de um resultado negativo de 0-1 com o Bayern de Munique, para uma vantagem de 2-1, e o mesmo se passou com uma equipa portuguesa a perder duas competições na época passada por escassos minutos", acrescenta.

O clube liderado por Bruno de Carvalho considera que "os regulamentos foram violados e a verdade desportiva adulterada".

"O FC Porto agiu com dolo e com intenção de prejudicar o Sporting e apenas não foi sancionado com a derrota respectiva como mandam os regulamentos porque, apesar de todas as evidências, o CJ não decidiu conforme os factos claramente demonstram", defende.

"Esta decisão do CJ, que não surpreende, prejudica gravemente a Sporting SAD, o futebol português e envergonha a modalidade", acrescenta.

O Sporting refere ainda que o CJ contrariou o acórdão da primeira instância, mas que "faltou audácia de serem consequentes".

"O único objetivo do atraso propositado foi, apenas um e um só, obter uma vantagem competitiva e prejudicar o Sporting Clube de Portugal, falseando desta forma a verdade desportiva, pelo que deveria ter sido punido com sanção de derrota e multa e não apenas com esta", concluiu.

Em causa estava o atraso de dois minutos do jogo em que FC Porto venceu o Marítimo (3-2), a 25 de janeiro, com uma grande penalidade no período de compensação (90+4), que garantiu o apuramento dos “azuis e brancos” para as meias-finais, em detrimento do Sporting, segundo classificado do Grupo B, em igualdade pontual, mas com menos golos marcados.

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