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LC/Final: Garrido e Proença já foram juízes do maior duelo continental

O leiriense António Garrido e o lisboeta Pedro Proença foram os únicos árbitros portugueses que conseguiram ajuizar a final da principal competição europeia de clubes de futebol, em 1979/80 e 2011/12, respetivamente.

LC/Final: Garrido e Proença já foram juízes do maior duelo continental

O principal “palco” da mais importante prova europeia de clubes, cuja final de 2013/14 vai ser disputada em Lisboa, no sábado, foi apitado, pela primeira vez por um português a 28 de maio de 1980.

António Garrido dirigiu no Estádio Santiago Bernabéu, em Madrid, o encontro entre Nottingham Forest e Hamburgo, que deu o segundo título consecutivo na competição à formação inglesa.

Os britânicos, que na presente temporada ficaram no 11.º posto do segundo escalão, o “Championship”, eram orientados por Brian Clough e tinham jogadores como o guarda-redes Peter Shilton, o então médio e agora treinador Martin O’Neill e o avançado Trevor Francis, que esteve ausente em Madrid.

Um remate à entrada da área alemã do médio escocês John Robertson, logo aos 20 minutos, sentenciou a final, adiando a primeira vitória na então Taça dos Clubes Campeões Europeus ao Hamburgo, que contava, entre outros, com Manfred Kaltz, Kevin Keegan, Horst Hrubesch e Felix Magath.

Willi Reimann ainda bateu o “intransponível” Shilton, numa recarga a defesa do inglês, mas o árbitro português assinalou fora de jogo ao avançado alemão, ainda durante a primeira parte.

Depois do apito final, Garrido fitou o céu e ergueu quatro vezes os braços, esboçando, mais do que um sinal de vitória, uma expressão de satisfação com a sua arbitragem.

Trinta e dois anos depois, o lisboeta Pedro Proença foi o segundo árbitro luso a receber a nomeação para um jogo decisivo, já uma final da Liga dos Campeões, em 2011/12, na mesma época que iria arbitrar igualmente a final do campeonato da Europa de futebol, entre Espanha e Itália.

Proença esteve a 19 de maio de 2012 na Allianz Arena, onde dirigiu o embate entre o anfitrião Bayern Munique e os ingleses do Chelsea, que, sob o comando do italiano Roberto Di Matteo, sucessor de André Villas-Boas, venceram o seu primeiro e único título europeu, mas só no desempate através de grandes penalidades.

Na final de Munique, com os compatriotas Bosingwa a titular e Paulo Ferreira no banco – Raul Meireles cumpriu castigo e Hilário ficou de fora por opção –, o árbitro português esteve a um excelente nível, sem cometer erros e a ajuizar corretamente os lances mais polémicos, nomeadamente uma grande penalidade já no prolongamento.

Com o resultado empatado 1-1, após Thomas Muller ter colocado os bávaros em vantagem, aos 83 minutos, e Drogba ter empatado, cinco minutos despois, o avançado costa-marfinense cometeu falta sobre o Ribery, aos 95. Proença apitou e apontou para a marca dos 11 metros, mas Robben rematou para a defesa de Cech.

No sábado, no duelo entre Real Madrid e Atlético Madrid, no “palco” português do Estádio da Luz, o encontro vai ser dirigido pelo árbitro holandês Bjorn Kuipers.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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