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Mundial-1998: Rui Costa lamenta só ter estado num Mundial e a espinha Batta

O ex-futebolista Rui Costa lamentou só ter representado Portugal num único Mundial, mas recordou que o árbitro francês Marc Batta afastou a equipa das “quinas” do campeonato do Mundo de 1998, disputado em França.

Mundial-1998: Rui Costa lamenta só ter estado num Mundial e a espinha Batta

No penúltimo jogo de apuramento, a 06 de setembro de 1997, Marc Batta mostrou o segundo amarelo a Rui Costa aos 74 minutos, pelo facto de o médio alegadamente ter demorado a sair de campo numa substituição, e, seis minutos depois, a Alemanha empatou, tirando dois pontos cruciais à equipa lusa, que terminou a três pontos dos germânicos e a um da Ucrânia, que se apurou para o “play-off”.

“Ele quando toma aquela atitude, não é com intenção de prejudicar o Rui Costa, porque ele não conhece o Rui Costa de lado nenhum, ele fá-lo com a intenção de deixar Portugal fora do Mundial. Isso não consigo aceitar, até porque até hoje eu continuo a ser o único jogador no Mundo expulso daquela maneira. Por alguma razão será”, lamentou.

Em entrevista à agência Lusa, o antigo médio lembra que aquela foi a única expulsão da sua carreira, considerando que Marc Batta “prejudicou um país inteiro”.

“Eu creio, até por reações que houve agora quando ele foi delegado num jogo em Portugal, que não é uma espinha que me está atravessada só a mim. Já na altura disse uma coisa que continuo a repetir ao longo destes anos todos, e estas manifestações que houve quando ele esteve cá confirmam, é que ele não me prejudicou só a mim”, afirmou.

Com 94 internacionalizações “AA” e considerado um dos “príncipes” da seleção portuguesa, atrás do “rei” Eusébio, Rui Costa lamenta só ter estado num Mundial, na fraca participação em 2002, na Coreia do Sul e no Japão, que não consegue “recordar com muita alegria e muita satisfação”.

“Tenho pena de não ter feito mais nenhum mundial, como é óbvio. O Mundial é a prova máxima em termos de seleções e, por isso, um jogador sonha estar presente. Foi aquilo que o destino me reservou em termos de seleção, aceito-o, embora não deixe de ter um pouco de mágoa de essa ter sido uma presença falhada, ao contrário do que foram os Europeus”, disse.

Contudo, o “maestro”, que participou ainda em três europeus (1996, 2000 e 2004), congratula-se “por fazer parte da geração que muda a forma de estar nas grandes competições”.

“O importante neste caso é também pensar que até 1996 tínhamos estado muito longe de participar nas grandes competições e, a partir daí, perdemos apenas a possibilidade de estar num Mundial. Desde daí até aqui, Portugal entrou em todas as competições internacionais. Isso foi um pouco o virar de página em termos de seleção nacional, pois deixámos de ser aqueles que entrávamos num Mundial de 20 em 20 anos, para ser aqueles que são uma presença assídua”, afirmou.

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