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Carrillo disfarçou falta de intensidade na derrota do Sporting com Gijón

O Sporting perdeu hoje frente ao Sporting de Gijón (segunda divisão espanhola) para o Troféu Teresa Herrera, numa partida em que se salvou a primeira parte, enquanto houve Carrillo e à qual faltou intensidade ao futebol "leonino".

Carrillo disfarçou falta de intensidade na derrota do Sporting com Gijón

A equipa sportinguista foi superior ao Gijón na primeira parte, quando deteve quase sempre a iniciativa e criou vários lances de perigo, sobretudo graças ao bom rendimento da ala direita formada por Esgaio, que mostrou querer agarrar o lugar, e Carrillo, que esteve na origem das melhores jogadas dos "leões".

Faltava intensidade ao jogo do Sporting, o que é natural nesta fase da época, mas, no ataque, a equipa dependeu sempre da criatividade de Carrilo, sentindo notórias dificuldades nas combinações junto à área dos asturianos, sobretudo entre Adrien, André Martins e Montero, enquanto a ala esquerda, formada por Jefferson e Capel, esteve sempre menos ativa.

André Martins voltou a jogar numa posição mais assumida como número 10, bem mais próxima da área adversária e do ponta de lança, mas a sua falta de poder de choque e de rotinas na nova posição condicionaram o jogo atacante dos "leões".

Aos 31, 35 e 39 minutos, Esgaio e Carrillo criaram os lances mais perigosos da primeira parte, mas a melhor oportunidade pertenceu ao Gijón em cima do intervalo, com Carmona a cabecear por cima da barra, nas costas de Jefferson, após cruzamento da esquerda.

Aspetos positivos a retirar da primeira parte, além do bom entendimento entre Esgaio, que também, esteve seguro a defender, e Carrillo, o sentido posicional e de antecipação de Rosell e a segurança e autoridade que Rojo transmitiu.

Na segunda parte, Marco Silva fez muitas alterações com as entradas de André Geraldes, Paulo Oliveira, João Mário, logo após o intervalo, e mais tarde de Tanaka, Slimani e Mané, mas a equipa perdeu ligação no ataque e tornou-se defensivamente mais vulnerável.

O Gijón acabou por saber aproveitar o balanceamento ofensivo dos leões, que perderam equilíbrio ao não recuperaram quando a equipa perdia a bola, concedendo espaços que o adversário acabou por aproveitar para marcar dois golos, na sequência de claríssimos erros defensivos.

De referir que o Sporting ficou a perder com as alterações, visto que o rendimento dos jogadores que entraram ficou aquém dos que saíram, sendo de destacar o desacerto de Mané e as dificuldades a defender de Paulo Oliveira e André Geraldes.

Ficha do Jogo:

Estádio Riazor, na Corunha (Troféu Teresa Herrera).

Sporting Gijón - Sporting, 2-0.

Ao intervalo: 0-0.

Marcadores:

1-0, Bernardo, 78 minutos.
2-0, Luis Hernandez, 82.

Equipas:

Sporting Gijón: Cuellar, Luis Hernández, Julio (Ivan Fernandez, 69), Bernardo, Lora (Alex Menendez, 46) Carmona, Rachid, Alex Barrera (Sérgio Alvarez, 62), Jony (Santi Jara, 71), Dani (Alex Serrano, 71) e Stefan Guerrero, 62).

(Suplentes: Pol Busquets, Sergio Alvarez, Guerrero, Nacho Cases, Ivan Hernandez, Santi Jara, Isma Lopez, Alex Menendez, Pablo, Castro, Bustos e Alex Serrano).

Treinador: Abelardo Fernandez

Sporting: Rui Patrício, Esgaio, Marcelo, Rojo (Paulo Oliveira, 46), Jefferson (André Gerlades, 46), Rosell, Adrien (João Mário, 60), André Martins (Tanaka, 60), Carrillo (Mané, 46), Diego Capel e Montero (Slimani, 60).

(Suplentes: Marcelo Boeck, Paulo Oliveira, André Geraldes, Cédric, William Carvalho, João Mário, Heldon, Nabi Sarr, Slavchev, Mané, Tanaka e Slimani.

Treinador: Marco Silva.

Árbitro: José Luis González (espanhol)

Ação disciplinar: cartão amarelo para Julio (58).

Assistência: cerca de 700 pessoas.

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