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Herói Artur oferece Supertaça a Benfica empenhado, mas despesista

O Benfica conquistou no domingo a sua quinta Supertaça em futebol e primeiro troféu da época, ao vencer, em Aveiro, o Rio Ave nas grandes penalidades (3-2), altura em que Artur se "agigantou" e defendeu três remates.

Herói Artur oferece Supertaça a Benfica empenhado, mas despesista

A 36.ª edição do troféu que homenageia Cândido de Oliveira - a primeira em oito anos que não contava com o FC Porto, líder desta competição (20 conquistas em 29 participações) - teve direito a prolongamento e a desempate por grandes penalidades, depois de o nulo ter teimado em manter-se.

Num jogo em que surgiu um Benfica que procurava, e conseguiu, ainda que a muito custo, relançar-se após a má pré-temporada - perdeu seis dos oito jogos disputados e sofreu mais do dobro dos golos marcados (14 para seis, respetivamente) -, assistiu-se a um verdadeiro "massacre" do clube da Luz sobre a equipa de Vila do Conde.

Além de quererem retificar a má imagem, os "encarnados" estavam em alerta máximo, porque o Rio Ave, já com dois encontros oficiais, tentou confirmar o bom arranque de época: passagem inédita ao "play-off" da Liga Europa, após uma vitória (1-0) e um empate (0-0) frente aos suecos do IFK Gotemburgo, estando

Os benfiquistas, campeões nacionais em título e detentores das Taças da Liga e de Portugal, conquistadas na época passada frente ao Rio Ave, fizeram o que quiseram do meio-campo e da área vila-condenses, mas pecaram, e muito, na finalização.

Na primeira parte, o Benfica dispôs de várias situações de perigo logo a abrir o encontro - Luisão (02 minutos), Talisca (03, 11 e 19), Maxi Pereira (09), Salvio (10) e Lima (20) -, mas a mais flagrante foi mesmo quando, aos 24 minutos, Gaitán serviu Eliseu, que, ao cruzar para a área, ofereceu o golo a Salvio, uma vez que Cássio já estava batido, mas "miraculosamente" Marcelo salvou em cima da linha de golo e, na recarga, Salvio permitiu a defesa do guardião vila-condense.

Até ao intervalo, continuou a dar mais Benfica, muito graças às boas "arrancadas" do "reforço" Talisca, que jogou no apoio a Lima. Já nas faixas, tanto Salvio (cruzamento que Talisca desperdiçou, aos 41) como Gaitán (remate aos 39 minutos) protagonizavam boas oportunidades de golo, mas a bola teimava em não entrar.

Foi mesmo preciso esperar pelos "descontos" para contabilizar uma aproximação com perigo por parte do Rio Ave, mas quem a proporcionou foi mesmo o guarda-redes Artur - "herói" no final -, que, numa má finta, quase deixou a bola nos pés do venezuelano Del Valle (45+1).

Na segunda parte assistiu-se a mais do mesmo: um Benfica disposto a "arrumar" a discussão, mas despesista no momento de marcar, e um Rio Ave com mais sorte do que engenho, que tentava adiar o desfecho para o prolongamento.

Salvio era um dos mais "inconformados", contabilizando remates falhados aos 55, 62 e 78. O brasileiro Lima, depois de tirar o central francês Prince do caminho, rematou, mas a bola "rasou" o poste do Rio Ave (63 minutos). Também já em desespero até Ruben Amorim disparou de fora da área, obrigando Cássio a uma defesa apertada e já em esforço (72).

Do lado oposto, quase que como uma "cópia" da primeira parte, assistiu-se a uma aproximação perigosa ao fechar os 90 minutos: Del Valle serviu Diego Lopes, mas Luisão, o único "resistente" da equipa "encarnada" que havia vencido a última Supertaça que os benfiquistas contabilizavam até hoje (vitória com golo solitário de Nuno Gomes sobre o Vitória de Setúbal, no Estádio do Algarve), evitou o golo vila-condense, sentenciando a ida a prolongamento.

Nos 30 minutos adicionais, o Benfica continuou a dominar, ainda que o Rio Ave tenha parecido despertar - talvez "embalado" pela ideia de que estava perto a possibilidade de conquistar o seu primeiro grande troféu a nível nacional, uma vez que o seu currículo só conta com dois títulos de campeão da II Liga - e rondado a baliza contrária.

Os vila-condenses dispuseram mesmo de uma flgrande oportunidade de "arrumar" com a questão, quandol, a três minutos do apito final, Jardel, ao aliviar a bola, atirou contra a própria barra.

No desempate por grandes penalidades, Artur, ao defender três remates (de Tarantini, Diego Lopes e Tiago Pinto), enquanto Cássio só se impôs em uma (falha de Derley), acaba por "oferecer" a taça ao clube da Luz.

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Futebol365 365
10-08-2014 · 20:40

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