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Oscar Pistorius continua em liberdade até decisão da sentença em outubro

O atleta Oscar Pistorius, condenado por homicídio involuntário da sua namorada, fica em liberdade sob caução até ao recomeço das audiências a 13 de outubro, para decidir a sua pena, anunciou hoje a juíza sul-africana Thokozile Masipa.

Oscar Pistorius continua em liberdade até decisão da sentença em outubro

“Exerci o meu poder discricionário a favor do acusado e concedo-lhe a extensão do regime de liberdade sob caução”, declarou a juíza, antes de reconvocar o tribunal, situado em Pretória (nordeste), para o mini-julgamento para decidir a sentença.

O atleta paralímpico da África do Sul foi hoje declarado culpado de homicídio involuntário pela morte da sua namorada, que foi abatida em 2013 com quatro balas, anunciou a juíza.

Pistorius enfrenta agora uma pena máxima de 15 anos de prisão, segundo a agência noticiosa espanhola EFE, que só será pronunciada dentro de três a quatro semanas.

Thokozile Masipa, a juíza de Pretoria perante a qual o atleta comparece desde o início do seu julgamento, a 03 de março, iniciou a leitura do veredicto com mais de 100 páginas na quinta-feira e, antes de ter suspendido a sessão, afastou a tese da premeditação da acusação.

Por falta de provas irrefutáveis de que o atleta, de 27 anos, tinha a intenção de matar a modelo Reeva Steenkamp, de 29 anos, no dia 14 de fevereiro de 2013, a justiça sul-africana deu-lhe o benefício da dúvida.

Mas Masipa considerou que Pistorius agiu “negligentemente quando disparou sobre a porta da casa de banho sabendo que estava alguém lá dentro” e merecia ser punido.

“Uma pessoa razoável na sua posição (…) teria previsto a possibilidade de alguém atrás da porta poder ser morto pelos tiros e tomado medidas para evitar essa consequência, o que o acusado não fez”, referiu a juíza, antes de declarou o seu veredicto de “homicídio involuntário”.

A juíza declarou ainda o atleta culpado numa acusação de uso negligente de armas de fogo, por disparar para o chão num restaurante de um amigo em janeiro de 2003, e absolveu-o de duas outras acusações incluídas no processo devido à fragilidade das provas.

Oscar Pistorius tornou-se, em 2012, no primeiro corredor com as duas pernas amputadas a disputar uns Jogos Olímpicos, tendo conseguido chegar às meias-finais da prova de 400 metros.

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