A FIFA baniu hoje por cinco anos o presidente da Federação Mongol de Futebol, Ganbold Buyannemekh, por ter aceitado subornos para votar em Mohamed bin Hamman nas eleições no Comité Executivo do organismo.
A FIFA diz que Buyannemekh “solicitou e aceitou pagamentos” de Mohamed bin Hamman (ex-presidente da Confederação Asiática de futebol) nas eleições do Comité Executivo em 2009, e nas eleições presidenciais em 2011.
A suspensão foi decidida pela câmara adjudicatória da Comissão de Ética da FIFA, que se encontra atualmente a analisar o relatório em relação à atribuição do Mundial2022 ao Qatar e a uma possível interferência de Bin Hamman no processo.
Em comunicado, a FIFA diz que o dirigente mongol está proibido de ter “qualquer tipo de ligação à atividade do futebol, a um nível nacional e internacional” durante os cinco anos de suspensão.
Buyannemekh é atualmente membro do comité executivo da Confederação Asiática e de outros comités-chave a nível local.
É o segundo dirigente de topo no futebol asiático a ser banido, por alegadamente ter recebido pagamentos de bin Hamman,
Há um ano, o responsável pelo futebol no Sri Lanka, Manilal Fernando, foi erradicado pela FIFA com acusações de suborno e corrupção.
Fernando era um aliado próximo de Bin Hamman, dirigente que se demitiu do Comité executivo da FIFA e da confederação Asiática em 2012, dias depois do organismo do futebol mundial ter iniciado um novo inquérito de corrupção contra ele.
A imprensa britânica tem avançado que Bin Hamman terá gastado milhões de dólares com dirigentes asiáticos e africanos, de modo a que o Qatar, o seu país natal, ganhasse o direito a receber o Mundial2022, o que aconteceu.